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Encontro de Chávez e Obama em Cartagena deve servir para discutir relação

Por Da Redação
14 abr 2012, 06h03

Carola Solé.

Caracas, 14 abr (EFE).- O encontro entre os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e dos Estados Unidos, Barack Obama, é um dos mais aguardados da Cúpula das Américas de Cartagena neste fim de semana, em momento no qual as relações diplomáticas entre os países estão congeladas e os dois seguem em pré-campanha.

No último encontro entre os dois líderes, em 2009, Obama era um recém-chegado ao poder e tentava normalizar a diplomacia entre os dois países na cúpula de Trinidad e Tobago, segundo fontes ouvidas pela Agência Efe.

As relações entre Venezuela e EUA ainda piorariam, sendo congeladas em agosto de 2010, quando Caracas decidiu destituir Larry Palmer como embaixador americano por declarações sobre a Venezuela.

Washington respondeu com a retirada do visto do embaixador venezuelano Bernardo Álvarez em dezembro do mesmo ano.

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Contudo, as relações econômicas binacionais não foram enfraquecidas, mesmo com a sanção dos EUA em maio de 2011 à estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) por suas relações em matéria energética com o Irã.

Os EUA continuam sendo o principal parceiro comercial da Venezuela. O país sul-americano envia 1,2 milhão de barris diários de petróleo aos americanos, sendo seu terceiro maior fornecedor neste segmento.

Nesse sentido, os analistas acreditam que a reunião na Colômbia será uma boa ocasião para reatar as relações diplomáticas.

‘É muito difícil prever o que irá ocorrer, mas existe a possibilidade de um breve encontro que sirva para descongelar as relações diplomáticas, até porque as econômicas seguem iguais’, destacou a professora da Universidade Central da Venezuela (UCV) María Teresa Romero.

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Os analistas também ressaltaram que o líder venezuelano irá à cúpula de Cartagena em condições distintas das de 2009: convalescente do câncer detectado em junho de 2011 e com sessões de radioterapia regulares.

Para o colunista Clodovaldo Hernández, a doença do presidente ‘talvez influencie na forma como ele será tratado por seus colegas e, em particular, pelo próprio Obama’.

Hernández também disse que o pouco tempo que Chávez passará em Cartagena impedirá o debate de temas em profundidade, embora acredite que um acordo sobre a designação de novos embaixadores poderá ser alcançado.

‘Temos que esperar para ver o que ocorre no encontro. Só se sabe até agora que será cenário de muitas novidades’, previu.

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Apesar de Bush ter sido um dos alvos favoritos das frases provocantes de Chávez, que chamou o ex-presidente americano de ‘Mr. Danger’, Obama não ficou impune. Em dezembro do ano passado, o venezuelano chamou o colega de ‘farsante’ e ‘irresponsável’ por declarações sobre restrições aos direitos na Venezuela e por críticas sobre a relação de Caracas com o Irã. EFE

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