Mais de 150.000 foram resgatadas e milhares ainda seguem desaparecidas. Número de mortos deve aumentar, segundo o governo
Por Da Redação
22 jun 2013, 14h18
As enchentes e os deslizamentos de terra que castigam o montanhoso estado de Uttarakhand, no norte da Índia, já provocaram pelo menos 560 mortes. Segundo autoridades locais, milhares de pessoas seguem desaparecidas, o que faz com que o número de mortos ainda possa subir significativamente nos próximos dias. Para o ministro chefe de Uttarakhand, Vijay Bahuguna, o desastre pode ser considerado um “tsunami do Himalaia”.
Nas margens do rio Ganges – o mais longo da Índia e tido como sagrado para os hindus – casas e pequenos blocos de apartamentos foram varridos pelas águas. A cidade de Kedarnath é uma das mais atingidas e está coberta por lama. Apesar de o famoso templo hindu do município não ter sido danificado pelas inundações, outras construções no entorno foram completamente destruídas.
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De acordo com o governo, cerca de 150.000 pessoas foram retiradas até agora das regiões atingidas, com a utilização de 60 helicópteros. “Tudo o que é humanamente possível está sendo feito”, disse Manish Tewari, ministro da Informação e Radiodifusão. Algumas das vítimas resgatadas disseram a oficiais em Dehradun terem visto corpos espalhados por toda parte.
“As mortes certamente vão aumentar”, afirmou Madan Mohan Doval, funcionário da Sphere Índia, organização não-governamental que auxilia nas operações de salvamento. “As pessoas precisam com urgência de ajuda. Elas necessitam de alimentos, água potável, roupas, medicamentos, abrigo e cobertores”, acrescentou.
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O primeiro-ministro Manmohan Singh ofereceu 200.000 rúpias (3.400 dólares) para as famílias dos mortos e 50.000 rúpias (840 dólares) para os feridos. Ele também prometeu 10 bilhões de rúpias (167 milhões de dólares) em ajuda humanitária para o estado de Uttarakhand.
(Com Agência Reuters)
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