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Embaixadas dos EUA no Egito e Iêmen são atacadas

Forças de segurança egípcias repeliram a multidão durante a madrugada de quinta-feira. Em Sanaa, no Iêmen, o complexo da embaixada foi invadido

Por Da Redação
13 set 2012, 06h11
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  • Policiais egípcios entraram em confronto com manifestantes nesta quinta-feira, no segundo dia de protestos no Cairo contra o trailer do filme Innocence of Muslims (A Inocência dos Muçulmanos, em tradução livre do inglês), acusado pelos muçulmanos de zombar o Islã. Tropas de segurança deram tiros de advertência e dispararam bombas de gás lacrimogêneo para repelir os milhares de manifestantes reunidos nos arredores da embaixada americana na capital do Egito. A multidão respondeu à ofensiva atirando pedras, garrafas e coquetéis molotov nos policiais.

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    Policiais egípcios formam barreira ao redor da embaixada americana no Cairo
    Policiais egípcios formam barreira ao redor da embaixada americana no Cairo (VEJA)

    Durante a madrugada as forças do governo conseguiram afastar os manifestantes e estabelecer um perímetro de segurança em volta da sede diplomática. Pela manhã, alguns confrontos ainda aconteciam na Praça Tahir, local que foi símbolo da queda do ditador Hosni Mubarak e que fica perto da embaixada americana.

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    Enquanto isso, em Sanaa, no Iêmen, centenas de pessoas invadiram a embaixada americana no país, igualmente em protesto contra o vídeo que ridiculariza o profeta Maomé. Os manifestantes derrubaram a porta principal do complexo diplomático, onde também fica a residência do embaixador, e incendiaram veículos. A polícia iemenita reprimiu os invasores com gás lacrimogênio e canhões de água, retomando o controle do edifício. Do lado de fora, no entanto, os manifestantes continuam reunidos, afirma a rede BBC.

    Manifestantes se reúnem em frente à embaixada americana no Iêmen
    Manifestantes se reúnem em frente à embaixada americana no Iêmen (VEJA)
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    Segundo a rede de notícias CNN, seis policiais e dezenas de manifestantes ficaram feridos nos choques no Egito, além de dois veículos da polícia e um carro terem sido incendiados. Na noite de terça, manifestantes conseguiram escalar os muros da embaixada no Cairo, onde rasgaram e queimaram bandeiras dos Estados Unidos.

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    Líbia – Os confrontos acontecem um dia depois que um ataque contra o consulado americano em Begasi, na Líbia, provocou a morte do embaixador Christopher Stevens e mais três americanos. A ação elevou o nível de alerta nos consulados dos Estados Unidos no Oriente Médio e no norte da África. Autoridades de Washington suspeitam que grupos terroristas tenham se infiltrado entre os manifestantes na Líbia para realizar o atentado.

    Na quarta, a Irmandade Muçulmana, principal força política do Egito e grupo ao qual pertence o presidente Mohammed Mursi, convocou manifestações “pacíficas” contra o vídeo. Enquanto isso, o governo do país divulgou um comunicado classificando a produção como “imoral e ofensiva”, mas pedindo que os muçulmanos “expressem sua ira moderadamente”.

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    Controvérsia sobre o filme – Após a explosão dos protestos no mundo islâmico contra o trailer do filme, a imprensa americana colocou em dúvida a veracidade do vídeo, postado no YouTube em julho, mas que só ganhou projeção ao ser promovido pelo pastor americano Terry Jones, conhecido por queimar páginas do Corão. Segundo técnicos que analisaram as imagens, é provável que o trailer não seja de um filme de verdade.

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