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Em segundo debate, Barack Obama tenta reverter prejuízo

Presidente teve participação fraca no primeiro embate e viu rival Mitt Romney subir nas pesquisas de intenção de voto. Desta vez deve ser mais agressivo.

Por Da Redação
16 out 2012, 18h24

O segundo dos três debates entre os candidatos à Presidência dos Estados Unidos representa um desafio para o presidente Barack Obama. Depois do primeiro debate, realizado há duas semanas, o democrata viu sua vantagem sobre o republicano Mitt Romney desaparecer. As pesquisas de intenção de voto divulgadas desde então mostram empate técnico entre os dois candidatos ou colocam o republicano à frente. As eleições ocorrem dia 6 de novembro.

Nesta terça, Obama tenta reverter a situação e recuperar a vantagem sobre o rival. Para Romney, será a chance de surpreender mais uma vez e demonstrar maior preparo que o atual presidente americano, abrindo uma margem confortável na corrida pela Casa Branca.

O debate desta terça-feira está sendo realizado na Hofstra University, na cidade de Hempstead, no estado de Nova York – o mesmo local onde Obama enfrentou John McCain, em 2008. Pelo formato definido para o evento, eleitores americanos indecisos selecionados pela organização fazem perguntas tanto sobre temas da agenda interna como externa. Contudo, as questões domésticas estão dominando o debate.

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Logo no início do evento, uma pergunta sobre propostas para criação de empregos, direcionada ao ex-governador de Massachusetts. “O país não fez o progresso que precisamos para colocar o povo trabalhando novamente”, disse Romney. “O que tem acontecido nos últimos quatro anos tem sido muito, muito difícil para os jovens americanos”, disse Romney, acrescentando que é preciso criar mecanismos que permitam aos jovens sustentar seus estudos e conseguir entrar no mercado de trabalho depois de se formar – ele destacou que metade dos formandos não conseguem emprego.

Obama falou em criar empregos por meio do investimento do governo na indústria, em especial a automobilística. E melhorar o sistema educacional: “Temos que assegurar que temos o melhor sistema de educação do mundo”. Obama também fez críticas ao republicano: “O governador Romney diz que ele tem um plano de cinco pontos. Ele não tem um plano de cinco pontos. Ele tem um plano de um ponto e este é assegurar que aqueles que estão no topo entrem no jogo com regras diferentes”.

No primeiro debate, no último dia 3, Obama foi cobrado pelas escolhas de seus quatro anos de governo e precisou justificar os resultados ruins da economia. Relaxado e bem-humorado, Romney, por sua vez, frustrou aqueles que esperavam uma sequência de fiascos.

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Segundo a opinião de analistas políticos, da mídia local e do público, Romney teve um desempenho forte e pareceu determinado enquanto Obama mostrou-se distraído, ficou na defensiva e acabou transmitindo uma imagem de fragilidade. Alguns especialistas ainda apontam que o democrata falhou em não citar algumas das gafes do republicano – como quando ele disse que não governaria para 47% da população que pretende viver à custa do estado.

Caio Blinder:

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Um assessor do presidente disse, em entrevista ao jornal The New York Times, que Obama não precisa se munir de informações, mas “exercitar mais seu estilo”, o que poderia ser entendido, segundo a publicação, como “acusar Romney de ser pouco claro sobre certos fatos sem necessariamente parecer rude”.

Ao falar sobre seu desempenho no primeiro debate, Obama reconheceu ter sido “educado demais” e prometeu ser mais ofensivo no segundo encontro.

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(Com Agência EFE)

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