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Em realiação ao ingresso palestino na Unesco, Israel resolve construir 2.000 novos assentamentos

País também suspenderá temporariamente a transferência de fundos à ANP

Por Da Redação
1 nov 2011, 16h27

Israel prepara uma série de retaliações ao ingresso da Palestina como membro de pleno direito da Unesco. Para começar, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiu nesta terça-feira acelerar a construção de 2.000 novas casas nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental e Cisjordânia. Além disso, suspenderá temporariamente a transferência de verbas aos palestinos.

As novas casas serão construídas em Jerusalém Oriental e nos assentamentos judaicos de Ma’ale Adumim e Gush Etzion, no território ocupado da Cisjordânia. “São cerca de 2.000 casas em áreas que, em qualquer acordo de paz futuro, ficarão em mãos de Israel’, diz uma mensagem do Gabinete do primeiro-ministro israelense, na qual as autoridades ameaçam ‘novas medidas’ de retaliação em uma próxima reunião.

Já a retenção dos impostos e tarifas de importação e exportação que Israel arrecadava e repassava à ANP tem, por enquanto, caráter temporário, até que seja adotada uma decisão final a respeito, disse uma fonte oficial israelense que falou sob condição de anonimato.

Meios de comunicação locais informaram nesta terça-feira que, além da possível construção de novas casas nos assentamentos judaicos adotada pelo governo de Benjamin Netanyahu, Israel estudava reter as taxas e tarifas que arrecada, como ficou estipulado nos Acordos de Oslo de 1993. Segundo a fonte anônima, no entanto, a decisão está praticamente tomada. “Não é ainda uma decisão final, mas essa medida pode ser adotada muito em breve”, afirmou a fonte.

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“Não se pode continuar pedindo que Israel se contenha quando a liderança palestina se negou a condenar o lançamento de foguetes de Gaza para Israel que mataram um civil israelense, quando Abu Mazen (apelido do presidente palestino, Mahmoud Abbas) louva o sequestro do soldado israelense Gilad Shalit e diz que nunca reconhecerá o estado judeu”, declarou o funcionário israelense. A fonte destacou ainda que as medidas adotadas pelo Executivo israelense respondem à rejeição palestina à retomada das negociações de paz e por comparecerem aos organismos da ONU para tomar medidas unilaterais.

(Com agência EFE)

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