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Fiesp projeta bandeira de Israel na Paulista homenageando 70 anos do país

Projeção ocorre todas as noites entre hoje e o próximo domingo na fachada do prédio na Avenida Paulista

Por Da redação
Atualizado em 19 abr 2018, 22h20 - Publicado em 19 abr 2018, 22h03

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) projeta desde hoje (19) a bandeira de Israel na fachada do seu prédio, na Avenida Paulista, em São Paulo, em homenagem aos 70 anos da independência do país. A projeção inusitada ocorre todas as noites, até o próximo domingo (22).

Israel comemora os 70 anos de sua independência no calendário hebraico desde o pôr do sol de quarta-feira (18). A refundação recente do país em 1948, após cerca de 2.000 anos sob domínio estrangeiro, veio acompanhada de controvérsia: apesar da presença judaica contínua através dos milênios, uma maioria árabe havia se estabelecido na região ao longo dos séculos de domínio turco-otomano.

Com terras sagradas para o cristianismo, o judaísmo e o islamismo, o aumento da imigração de judeus fugindo do Holocausto na Europa e a proposta de recriação de Israel através da partilha de terras entre os dois povos levou ao acirramento das tensões.

Em 14 de maio de 1948, algumas horas antes do término do mandato britânico sobre a Palestina, o Parlamento provisório assinou a declaração de independência e David Ben-Gurion, presidente da Agência Judaica para a Palestina, declarou o estabelecimento de um Estado Judaico, a ser conhecido como Estado de Israel.

Um dia após a proclamação, tropas do EgitoTransjordânia, SíriaLíbano e Iraque invadiram o país, dando início à chamada Guerra de 1948, também conhecida como Guerra de Independência pelos israelenses ou a “Nakba” (catástrofe) para os palestinos. As nações árabes apoiavam os palestinos e se opunham à proposta de divisão do território entre judeus e árabes.

A partir desse ponto, o conflito entre Israel e os palestinos se intensificou. A questão perdura até os dias atuais, com milhares de mortos dos dois lados, milhões de palestinos ainda refugiados e um impasse que parece não ter solução, apesar de inúmeros acordos momentâneos de paz: como conciliar duas narrativas válidas –mas em grande parte excludentes– pela soberania do território histórico e sagrado para tantas pessoasa?

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