Em editorial, ‘The New York Times’ manifesta apoio a Barack Obama
Assim como fez em 2008, jornal americano considerou o democrata mais indicado para governar o país
O jornal americano The New York Times, um dos mais influentes no mundo, deu seu apoio à reeleição de Barack Obama em um editorial publicado neste sábado, no qual destaca conquistas como a reforma da saúde e “o firme compromisso de promover o crescimento econômico”. O veículo afirmou que, devido às políticas econômicas, sociais e em relações exteriores desenvolvidas pelo presidente democrata, “apoia de maneira entusiasta Barack Obama para um segundo mandato”, do mesmo modo que fez em 2008.
Para o veículo, o atual presidente conseguiu “a mais ampla reforma de saúde” desde que foram aprovados o Medicare e Medicaid em 1965 – programas públicos para os aposentados, incapacitados e as famílias de baixa renda. “A reforma dá grandes passos para a cobertura de saúde universal, uma peça final do contrato social”, opinou o periódico. O jornal de Nova York também criticou a oposição “da direita americana” ao casamento homossexual.
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O editorial ainda considerou que “escolher (Mitt) Romney (rival republicano de Obama) eliminaria a esperança de uma redução do déficit que inclua aumento da renda”. O jornal afirmou que as políticas orçamentárias de Obama não foram criadas para “proteger os poderosos”, mas sim “para salvar a rede de seguridade social que protege os indefesos.”
Economia – Para o jornal, Obama evitou uma nova Grande Depressão. “Ao contrário do que assegura Romney, Obama fez coisas boas pelos pequenos negócios”, disse o New York Times, que acrescentou que as leis de regulação financeira, conhecidas como Dodd-Frank, foram um marco importante para o país. O editorial também considerou “a resolução em atacar a liderança da Al Qaeda, incluindo a morte de Osama bin Laden” e o fim da Guerra do Iraque como pontos positivos da política externa de Obama. “Obama merece reconhecimento por como manejou a Primavera Árabe” e, apesar dos massacres continuarem na Síria, “a administração (de Obama) trabalha para identificar e apoiar a insurgência moderada.”
(Com agência EFE)