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Em audiência, Chacal diz que é ‘revolucionário de profissão’

Este é o segundo julgamento dessa figura da luta armada pela causa palestina

Por Da Redação
7 nov 2011, 11h33
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  • O venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, conhecido como “Carlos, o Chacal”, declarou nesta segunda-feira, no início de seu julgamento em Paris, ser um “revolucionário de profissão”. Ele responde por quatro atos de terrorismo cometidos nos anos 80 na França, que deixaram 11 mortos e mais de 140 feridos.

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    Diante de 60 jornalistas presentes no tribunal da capital francesa, quando questionado pelo juiz sobre qual era sua profissão, o Chacal respondeu ser “revolucionário”. Dezenas de pessoas, entre vítimas, familiares e sobreviventes dos atentados provocados pelo venezuelano, aguardam o desfecho da audiência no local.

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    “Carlos” foi condenado à prisão perpétua em 1997 pelo assassinato de dois policiais e um informante em Paris em 1975 (VEJA)

    Os crimes – Carlos, de 62 anos, sentará em um cubículo de vidro blindado destinado aos réus no tribunal presidido pelo juiz Olivier Laurent, até 16 de dezembro, para quando está previsto o encerramento do caso. Este é o segundo julgamento dessa figura da luta armada pela causa palestina. Em 1997, ele foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de dois policiais e um informante na capital francesa em 1975.

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    Às vésperas da audiência, no último domingo, o venezuelano afirmou ter cometido mais de uma centena de ataques que deixaram de 1.500 a 2.000 mortos, apesar de não ter dado detalhes. Ao ser questionado sobre se acredita ter errado, Carlos, na prisão há 17 anos, afirmou que apenas cometeu “erros menores”, e se comparou ao ex-ditador cubano Fidel Castro, que, afirma, “matou mais gente” do que ele.

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    “O terrorismo existirá enquanto os imperialistas tiverem uma primazia mundial. Eu sou inimigo de terroristas como Estados Unidos e Israel”, afirmou. Além disso, o acusado mostrou-se convencido de que será libertado e que então se unirá ao governo Chávez para “ajudar a vigiar com as armas”.

    (Com agência France-Presse)

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