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Eleições parlamentares no Egito terão início em abril

Decreto assinado pelo presidente Mursi define o dia 27 de abril para o início do processo de escolha dos membros da câmara baixa – dissolvida em 2012

Por Da Redação
21 fev 2013, 20h03

O presidente do Egito, Mohamed Mursi, assinou nesta quinta-feira um decreto estabelecendo que as eleições parlamentares no país terão início no dia 27 de abril e devem ser concluídas no final de junho. O pleito será realizado em quatro etapas.

A votação ocorrerá em um país profundamente dividido entre partidos islamitas que venceram todas as eleições realizadas desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em 2011, e uma oposição secular que tente se organizar em meio à crise política e econômica no Egito.

O novo Parlamento, de acordo com o decreto, deverá ser convocado no dia 6 de julho. Mais cedo, o Conselho da Shura, a câmara alta do parlamento, aprovou uma lei eleitoral alterada pelo Supremo Tribunal Constitucional, passo necessário para que Mursi definisse a data das eleições para a câmara baixa.

A câmara baixa foi dissolvida pelo Tribunal Constitucional no ano passado, depois que as vagas reservadas a candidatos independentes foram preenchidas por partidos políticos – os grupos islâmicos mais radicais haviam vencido a disputa.

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De acordo com a nova Constituição aprovada em um referendo realizado em dezembro, o presidente deve obter a aprovação do parlamento para quem for nomeado ao cargo de primeiro-ministro.

O Partido Justiça e Liberdade, braço político da Irmandade Muçulmana – que levou Mursi à vitória nas eleições presidenciais do ano passado -, disse que pretende alcançar uma maioria absoluta nas eleições.

Etapas – Cada etapa das eleições terá dois dias de votação e outros dois dias para votos de desempate para definir vagas mais disputadas. As quatro etapas de votação serão realizadas em diferentes regiões do país por causa da escassez de supervisores do processo eleitoral.

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No final do ano passado, alguns grupos de juízes no Egito boicotaram o referendo sobre a Constituição, imposta por uma assembleia constituinte dominada pelos islamitas e sem a participação da minoria opositora.

Apesar da vitória do sim no referendo, a resistência ao texto baseado na lei islâmica e os protestos contra as medidas autoritárias de Mursi mostraram que dos defensores de um estado laico e democrático mantêm-se tenazes.

(Com agência Reuters)

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