Elefante morre após carregar turistas no Camboja
Uma petição online, que já conta com milhares de assinaturas, pede a proibição da prática na região
Uma petição online contra o passeio de elefante foi assinada por milhares de pessoas depois que um animal que carregava turistas para o templo de Angkor Wat, no Camboja, morreu na semana passada. Veterinários concluíram que a morte ocorreu em decorrência da jornada do animal sob altas temperaturas – em torno de 40 graus -, que causaram estresse, choque, hipertensão e ataque cardíaco no animal.
A agência que gerencia os passeios no local prometeu reduzir as horas de trabalho de seus outros 13 animais até que as temperaturas amenizem. Porém, o abaixo-assinado pede que as autoridades na região de Angkor proíbam completamente a prática.
De acordo com a rede ABC, a elefante fêmea tinha 50 anos e se chamava Sambo. Oan Kiri, funcionário da Companhia de Elefantes de Angkor, disse que o animal teve um colapso após trabalhar por 45 minutos, caminhando cerca de 2 km.
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Grupos de defesa dos animais da região discutem a questão há algum tempo e alegam que os elefantes são explorados além de sua capacidade e brutalmente feridos nos treinamentos. Nos últimos meses, a Tailândia, outro destino turístico que oferece esse tipo de passeio, presenciou casos em que elefantes mataram seus treinadores ou atacaram turistas devido ao estresse.
Os elefantes asiáticos são considerados uma espécie em extinção pela União Nacional de Conservação da Natureza. Atualmente, existem cerca de 70 elefantes domesticados no Camboja. Algumas companhias de turismo que operam na região já pararam de promover a atividade.
(Da redação)