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Egito suspende rede de TV hostil à Irmandade Muçulmana

O canal Al-Farain, com sede no Cairo, é favorável ao presidente deposto, Hosni Mubarak, e famoso por seus comentários virulentos contra os islamitas e Mursi

Por Da Redação
9 ago 2012, 15h51
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  • Uma emissora de televisão egípcia hostil à Irmandade Muçulmana e ao presidente Mohamed Mursi foi suspensa por um mês e corre o risco de ser fechada.

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    Entenda o caso

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    1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, egípcios iniciaram, em janeiro, sua série de protestos exigindo a saída do então ditador Hosni Mubarak, que renunciou no dia 11 de fevereiro de 2011.
    2. • Durante as manifestações, mais de 800 rebeldes morreram em choques com as forças de segurança de Mubarak, que foi condenado à prisão perpétua acusado de premeditar e ordenar esses assassinatos.
    3. • A Junta Militar assumiu o poder logo após a queda do ditador e até a posse do novo presidente eleito, Mohamed Mursi.

    Leia mais no Tema ‘Revolta no Egito’

    “O canal privado Al-Farain terá sua transmissão interrompida por trinta dias pelas autoridades e terá sua licença revogada, caso continue com seus abusos”, informou o canal oficial.

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    A promotoria anunciou em comunicado o início de uma investigação depois de avaliar denúncias contra o proprietário do canal, Tewfik Okasha, acusado de “incitar o assassinato do presidente Mursi e a derrubada do poder”.

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    O canal Al-Farain, com sede no Cairo, é favorável ao presidente deposto, Hosni Mubarak, e famoso por seus comentários virulentos contra os islamitas, especialmente contra a Irmandade Muçulmana. O anúncio de sua suspensão ocorre em meio a um clima tenso entre parte da imprensa e o novo governo, com a decisão de três jornais independentes de publicar espaços em branco nesta quinta-feira, em vez de seus editoriais habituais.

    Esses jornais pretendem protestar contra a intenção de controle da imprensa por parte Irmandade Muçulmana depois da nomeação de diversas pessoas ligadas aos islamitas para postos de direção de jornais do governo.

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    Leia mais:

    Leia mais: Mursi substitui o chefe dos serviços de inteligência

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    (Com agência France-Presse)

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