Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Egito: manifestante pró-Mursi é morto em confrontos

Membro da Irmandade Muçulmana foi baleado. Manifestantes acusam policiais

Por Da Redação
13 ago 2013, 17h31

Um membro da Irmandade Muçulmana foi morto com um tiro na cabeça e pelo menos onze pessoas ficaram feridas em confrontos no Egito nesta terça-feira, segundo fontes oficiais. O grupo radical islâmico acusou policiais à paisana de atirarem contra os manifestantes. Os conflitos que fizeram vítimas ocorreram no bairro de Gizé.

Desde a deposição do presidente Mohamed Mursi, no dia 3 de julho, mais de 300 pessoas já morreram em conflitos no país, que continua dividido.

No centro do Cairo, a polícia egípcia usou gás lacrimogêneo para dispersar apoiadores do ex-presidente. Os manifestantes entraram em confronto com moradores do bairro. Pedras e garrafas foram atiradas antes que a polícia chegasse à vizinhança, que abriga vários prédios governamentais e onde moram muitos opositores da Irmandade Muçulmana.

Leia também:

Egito declara fracasso de tentativa de mediação da crise

Os apoiadores de Mursi não reconhecem o gabinete provisório de civis instalado pelos militares e exigem a volta do membro da irmandade ao poder. “Não há como avançar nas negociações, o único caminho é para trás. Mursi deve ser reconduzido à presidência”, disse o estudante Karim Ahmed à agência Reuters, enquanto atirava pedras contra a sede do Ministério do Interior.

As autoridades que assumiram o comando depois da derrubada de Mursi planejam uma estratégia para remover os dois grandes acampamentos de membros da Irmandade Muçulmana no Cairo, nas praças Rabaa al-Adawiya e Nahdet Masr. O governo já ameaçou por três vezes acabar com as concentrações. O último recuo ocorreu nesta segunda. Os manifestantes, no entanto, se anteciparam a possíveis conflitos erguendo uma barreira com sacos de areia, pneus e pilhas de tijolos. O porta-voz do Ministério do Interior, Abdel Fattah Othman, disse na segunda que o governo interino “espera que as negociações possam solucionar a situação de forma pacífica”. “Esperamos que nenhuma gota de sangue de nenhum egípcio seja derramada”, afirmou à TV Al Tahrir.

(Com agência Reuters e France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.