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Egito exige US$ 900 milhões para liberar navio que bloqueou Canal de Suez

Tribunal determinou que empresa proprietária da embarcação pague indenização para cobrir os prejuízos do incidente

Por Da Redação
Atualizado em 13 abr 2021, 12h49 - Publicado em 13 abr 2021, 11h30

Um tribunal do Egito determinou que o navio Ever Given, que ficou encalhado por seis dias no Canal de Suez, seja confiscado até que a empresa proprietária pague 900 milhões de dólares (5,1 bilhões de reais) como forma de compensação pelos prejuízos causados.

A embarcação encalhou e bloqueou a rota no final de março, após ser atingido por uma tempestade de vento inesperada. O canal só foi liberado seis dias depois. O Ever Given, porém, ainda se encontra na região, esperando a liberação das autoridades egípcias.

A Autoridade do Canal de Suez (SCA, na sigla em inglês) exige o pagamento da compensação milionária para permitir a saída da navio. O confisco temporário foi requerido pela SCA em ação apresentada no tribunal econômico de Ismailia.

O cargueiro de quase 400 metros está atualmente ancorado no chamado Grande Lago Amargo, um lago salgado situado entre o sul e o norte do Canal de Suez. “O navio permanecerá aqui até que uma investigação seja concluída e a indenização seja paga”, disse Osama Rabie, presidente da SCA, à televisão estatal egípcia.

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Em entrevista ao jornal The Wall Street Journal, Rabie afirmou que a cifra será usada para cobrir despesas com equipamento e maquinário, recuperar danos causados ao canal e compensar cerca de 800 pessoas que trabalharam na liberação.

O incidente com o Ever Given bloqueou a passagem de navios em ambas as direções do canal por quase uma semana e causou um grande congestionamento. O último dos 422 navios que ficaram presos na região aguardando a liberação só passou pela hidrovia em 3 de abril, cinco dias após a movimentação do cargueiro.

A autoridade do canal estima o que o bloqueio causou um dano de 1 bilhão de dólares (5,7 bilhões de reais) ao comércio global. De acordo com a companhia financeira Refinitiv, com sede em Londres, a interrupção ainda gerou perdas em taxas equivalentes a 95 milhões de dólares para o Estado egípcio.

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