Os 25 trabalhadores chineses que foram sequestrados nesta terça-feira por beduínos egípcios em uma fábrica de cimento do Sinai foram libertados, informou nesta quarta-feira a agência Xinhua.
A libertação foi anunciada pela embaixada chinesa no Egito, informou a agência oficial. Os técnicos e engenheiros trabalhavam nessa fábrica, que pertence ao exército, em Lehfen, no centro do Sinai.
Os beduínos os sequestraram exigindo a libertação de cinco dos seus, detidos por conta de atentados cometidos na península entre 2004 e 2006, segundo as autoridades de segurança.
“Os chineses não serão libertados até que nossas reivindicações sejam satisfeitas”, havia declarado à AFP um dos beduínos.
Segundo eles, o Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), que dirige o país desde a queda do presidente Hosni Mubarak há quase um ano, prometeu várias vezes libertar os prisioneiros beduínos.
Em outro caso similar, 29 chineses foram sequestrados no Sudão e são mantidos como reféns pelos rebeldes. Pequim pediu na terça-feira a libertação imediata de seus cidadãos, enquanto emitia um “protesto” diante de Cartum e enviava uma equipe para tentar resolver a crise.
A China é atualmente o maior parceiro comercial da África. Mais de 2.000 empresas chinesas investiram 13 bilhões de dólares no continente, declarou no fim de janeiro Jia Qinglin, membro do Comitê Permanente do Burô Político do Partido Comunista da China.