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Durante depoimento, Murdoch nega influenciar primeiros-ministros do R.Unido

Por Da Redação
25 abr 2012, 13h24

Londres, 25 abr (EFE).- O magnata da imprensa Rupert Murdoch se esforçou nesta quarta-feira para dissipar os mitos em torno de sua poderosa influência política ao dizer que nunca pediu nada a um primeiro-ministro do Reino Unido, apesar de ter enfrentado todos eles.

Murdoch compareceu nesta quarta-feira pela primeira vez perante a chamada comissão Leveson, que analisa os padrões éticos da imprensa britânica após o caso das escutas ilegais praticadas pelo extinto jornal dominical de sua propriedade ‘The News of the World’.

A declaração do presidente do grupo midiático News Corporation (News Corp.) era uma das mais esperadas nesta investigação, apresentada no ano passado pelo Governo e que evidenciou os estreitos vínculos entre os grandes negócios, os meios de comunicação e o poder político.

De maneira pausada e sem pressa para contestar as perguntas que o advogado Robert Jay formulava, o octogenário magnata de origem australiana reconheceu que foram cometidos abusos, em referência às escutas telefônicas, apesar de ter defendido o direito de seus jornais a investigar pessoas que estão em cargos públicos.

Murdoch se esforçou principalmente para deixar claro que nunca pediu nada aos políticos do Reino Unido. ‘Eu nunca pedi nada a um primeiro-ministro’, declarou, para depois complementar: ‘Sejamos claros, os políticos sempre buscam o apoio de todos os jornais. Eu acho que é parte da democracia, é algo natural’.

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O empresário foi particularmente duro ao relatar sua difícil relação com o ex-primeiro-ministro trabalhista Gordon Brown, a quem seus jornais decidiram deixar de apoiar em setembro de 2009 para respaldar o então líder conservador David Cameron.

Sobre o também primeiro-ministro trabalhista Tony Blair, Murdoch reconheceu que admirava e se reuniu com ele diversas vezes, antes, durante e após abandonar o poder em 2007.

Rupert Murdoch, que deve continuar seu depoimento nesta quinta-feira, compareceu perante a comissão um dia após seu filho, James, ex-presidente da News International, o galho britânico do grupo midiático News Corp.

Desde o final do ano passado, famosos como a escritora britânica J.K. Rowling e o ator Hugh Grant compareceram perante a comissão Leveson – que trabalha no edifício do Tribunal Superior de Londres – para declarar como foram perseguidos pelos jornalistas após a interceptação ilegal de seus telefones. EFE

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