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Duplo atentado em Damasco mata 27 pessoas, diz TV privada síria

Por Da Redação
17 mar 2012, 13h56

Damasco, 17 mar (EFE).- Ao menos 27 pessoas morreram neste sábado e 97 ficaram feridas em um duplo atentado contra prédios da Segurança do estado em Damasco, revelou o ministro de Saúde sírio, Wael Halaqi, citado pela TV privada síria ‘Dunya’.

A emissora e agências oficiais afirmaram que entre as vítimas há civis e membros do setor de segurança, mas ainda não informaram dados sobre o número de mortos e feridos.

A agência oficial de notícias ‘Sana’ tinha informado que dois carros-bomba explodiram neste sábado em Damasco, em ações que o veículo oficial classificou como ‘terroristas’.

O primeiro atentado ocorreu na sede da Inteligência Aérea, no norte da capital síria, e o segundo em frente ao prédio da Segurança Criminal, no oeste da cidade, às 7h40 (2h40 de Brasília).

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Um médico da Cruz Vermelha que pediu anonimato afirmou que no norte da capital pelo menos 40 pessoas foram feridas, algumas delas gravemente.

Damasco voltou a ser palco de atentados, apesar de ter se mantido relativamente tranquila desde a explosão da rebelião contra o presidente sírio, Bashar al Assad, em março do ano passado.

Em dezembro, pelo menos 40 pessoas morreram na capital em dois ataques suicidas com carro-bomba que explodiram de forma quase simultânea dois edifícios da Segurança Central, em um ataque que as autoridades atribuíram à organização terrorista Al Qaeda.

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No dia 6 de janeiro, um ataque suicida matou 20 pessoas em Damasco, enquanto quatro dias depois 28 pessoas morreram em um duplo atentado em Aleppo, outra cidade que se mantém relativamente à margem da revolta.

As explosões deste sábado acontecem depois de o enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, declarar sua intenção de enviar nos próximos dias uma missão técnica à Síria para continuar as conversas com as partes envolvidas e achar uma solução à crise.

Desde que começaram os protestos em março de 2011, mais de 8 mil pessoas morreram pela repressão governamental na Síria, segundo a ONU, mas o regime responsabiliza pela violência supostos grupos terroristas.

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Já o líder do opositor Conselho Nacional Sírio (CNS), Borhan Golion, responsabilizou o regime de Damasco pelos atentados suicidas realizados neste sábado na capital, e afirmou que o objetivo do Governo é demonstrar que há grupos terroristas operando no país. EFE

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