DSK teria flertado com outras duas funcionárias do hotel
A rede de TV americana CNN cita fontes policiais para embasar a informação
O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn flertou com outras duas funcionárias do mesmo hotel de luxo onde trabalha a camareira que o acusou de abuso sexual, informou nesta segunda-feira a rede de TV americana CNN.
Conforme a emissora revelou nesta segunda-feira citando fontes da investigação policial, Strauss-Kahn pediu à recepcionista que o acompanhou até seu quarto no dia 13 de maio que tomasse uma taça de champanhe com ele, mas ela recusou o convite. Posteriormente, ainda segundo a CNN, ele teria perguntado a outra recepcionista se queria tomar um drink com ele em seu quarto no final do expediente, mas ela também não aceitou.
DSK, como é conhecido, foi preso em 14 de maio no aeroporto John F. Kennedy de Nova York quando estava a bordo de um avião com destino a Paris. Hoje, cumpre prisão domiciliar, após obter liberdade condicional sob o pagamento de fiança de 1 milhão de dólares. Ele é acusado formalmente de sete crimes por abuso sexual e tentativa de estupro de uma empregada da limpeza do mesmo hotel.
Uma das funcionárias do hotel, segundo as fontes anônimas citadas pelo canal de televisão, descreveu às autoridades a atitude do ex-chefe do FMI como “de um paquerador”. Entre as revelações que surgiram após sua detenção, a imprensa francesa assinalou que pouco antes que ocorresse, “cantou” em voz alta e grosseiramente uma das aeromoças do voo, além de ter supostamente protagonizado uma tentativa de agressão sexual a outra jornalista francesa que o entrevistava há anos atrás.
E-mail – Também nesta segunda, a CNN divulgou um e-mail que DSK encaminhou a seus colegas do FMI para justificar sua renúncia ao cargo, após os escândalos de crimes sexuais. No texto, ele diz estar vivendo um “pesadelo pessoal” e volta a negar todas as acusações, afirmando estar confiante de que será inocentado.
(Com agência EFE)