
San José: mineiros ficaram 69 dias presos a 700 metros de profundidade (VEJA.com/VEJA)
Os donos da mina chilena San José, onde 33 mineiros foram resgatados em 2010 após permanecerem 70 dias presos a 700 metros de profundidade, pagarão 5 milhões de dólares (8,7 milhões de reais) ao governo. O dinheiro será usado para cobrir os gastos da operação de resgate dos trabalhadores, informaram nesta terça-feira fontes do Conselho de Defesa do Estado (CDE).
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O valor foi firmado entre a empresa San Esteban, proprietária da mina e controlada por Alejandro Bohn e Marcelo Kemeny, e o CDE, que abriu um processo contra os empresários. O governo chileno gastou 22 milhões de reais no resgate dos mineiros. Após o término das operações, o estado ordenou que os donos da San Esteban fossem processados.
A quantia pedida inicialmente era de 10,3 milhõesde dólares. O acordo final levou em conta a delicada situação financeira da companhia, cujos ativos estavam para ser liquidados no processo de falência da empresa.
Indenizações – Em julho do ano passado, 31 dos 33 mineiros apresentaram um processo contra o estado por danos e prejuízos causados pelo acidente, num valor de 15,5 milhões de reais, demanda que ainda está em andamento. Os mineiros alegam que a falta de fiscalização na mina por parte dos organismos públicos e uma autorização permitindo seu funcionamento após um acidente anterior foram fundamentais para que a tragédia acontecesse.
(Com agência EFE)