Dois homens são procurados por bomba que não explodiu em NY
Segundo a polícia, eles foram filmados carregando a maleta que continha uma das bombas que não explodiu no último sábado
A polícia dos Estados Unidos está procurando por dois homens que foram filmados carregando a maleta que continha uma das bombas que não explodiu no último sábado em Nova York. Segundo o FBI (a polícia federal americana), eles encontraram a mala abandonada em uma calçada no Chelsea e tiraram o explosivo de dentro dela, deixando-o no meio da rua. Possivelmente, os homens não sabiam que o dispositivo retirado de dentro da mala era uma bomba.
Nesta quarta-feira, o FBI divulgou a foto dos dois homens e um comunicado afirmando que eles foram vistos entre a Sexta e Sétima Avenidas de Nova York no último sábado entre 18h e 19 horas do horário local (19h e 20h em Brasília). O explosivo encontrado entre a Sexta e Sétima Avenidas não chegou a explodir. Os investigadores acreditam que a mala foi propositalmente abandonada na calçada por Ahmad Khan Rahami, o terrorista que está sendo acusado por causar a explosão no bairro Chelsea, deixando 29 feridos na noite de sábado.
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A polícia americana informou que por enquanto está tratando os dois homens como testemunhas, não como suspeitos. “O FBI está interessado em conversar com esses indivíduos e recuperar a maleta”, afirma a polícia, que disponibiliza telefones de contato para denúncias da população.
Segundo o chefe de combate ao terrorismo do Departamento de Polícia de Nova York, James R. Waters, o explosivo manuseado pelos indivíduos “era um dispositivo muito sensível”. Os dois homens foram “muito, muito sortudos” por não ter acontecido uma explosão, acrescentou. O artefato foi encontrado pela polícia e enviado para a sede do FBI na Virginia para exames forenses. Os dois dispositivos implantados por Ahmad no sábado foram preparados com panelas de pressão, continham pedaços de metal, telefones, luzes de Natal e compostos explosivos.
Rahami foi detido na segunda-feira em Linden, Nova Jersey, após trocar tiros com a polícia. Atualmente ele recebe tratamento para seus ferimentos em um hospital de Newark, também em Nova Jersey. Procuradores acusaram Rahami por diversos crimes, como terrorismo, “uso de armas de destruição em massa”, tentativa de assassinato, atentar contra local público e outros.