O dissidente Juan Wilfredo Soto morreu neste domingo três dias após ser detido pela polícia cubana em Santa Clara. Segundo um funcionário do hospital Arnaldo Milian, o ativista morreu por causa de uma pancreatite. Já Lizet Zamora, também ativista, denuncia que Soto morreu vítima de agressão policial.
Segundo Zamora, o dissidente foi espancado em um parque público ao tentar resistir à prisão durante um protesto. “Sabemos que sua morte foi causada pela agressão policial”, disse Zamora à rede americana CNN. Imagens da prisão circularam entre opositores da ditadura cubana, e Zamora chegou a vê-las no celular.
Pancreatite, a inflamação do pâncreas, pode ter diversas causas, inclusive ferimentos no abdome. Soto, conforme Zamora, era hiperenso é diabético. O ativista foi enterrado em Santa Clara, onde nasceu. O governo cubano não comentou as acusações.