Carlos Vecchio, colega de partido de Leopoldo López, foi para Nova York
Por Da Redação
7 jun 2014, 16h30
O dirigente opositor venezuelano Carlos Vecchio fugiu do país e chegou a Nova York na quinta-feira para denunciar as violações dos direitos humanos praticadas pelo governo do presidente Nicolás Maduro. A chegada do opositor aos Estados Unidos só foi divulgada neste sábado. Coordenador nacional do partido Vontade Popular (VP), Vecchio era procurado pela Justiça venezuelana desde 27 de fevereiro.
O coordenador enfrenta as mesmas acusações que seu colega de partido, o dirigente Leopoldo López, que está preso desde 18 de fevereiro por suspeita de incitação à violência na onda de protestos antigoverno que estourou na Venezuela em fevereiro. Ao contrário de López, que preferiu se entregar, Vecchio escolheu permanecer na clandestinidade por mais de cem dias até finalmente sair do país.
“Quando Leopoldo (López) decidiu se entregar às autoridades e ser o símbolo da resistência, precisávamos de alguém que do exílio e na condição de perseguido político revelasse aos organismos internacionais a realidade da Venezuela, e Carlos (Vecchio) aceitou fazê-lo”, explicou Freddy Guevara, porta-voz do partido Vontade Popular.
Guevara destacou que a missão de Vecchio responde “a uma decisão política do partido” e foi iniciada na quinta-feira com uma visita ao escritório do Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU em Nova York, onde denunciou a prisão de 3.000 venezuelanos durantes os protestos e vários casos de tortura e perseguição contra estudantes.
Continua após a publicidade
Além das milhares prisões, os protestos iniciados na Venezuela há quatro meses também deixaram um saldo de 42 mortos e mais de 800 feridos.
A Vontade Popular convocou protestos nas principais cidades da Venezuela para o próximo domingo em apoio a López e aos estudantes presos.
(Com agência France-Presse)
Publicidade
Giro VEJA - quinta, 2 de maio
A tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul e a corrida eleitoral em SP
Os temporais no Rio Grande do Sul já deixaram 13 mortos e 21 desaparecidos. De acordo com a Defesa Civil do estado, os estragos atingem 134 municípios, afetando mais de 44,6 mil moradores. A barragem 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na região de serra do estado, rompeu parcialmente na tarde desta quinta-feira. Os estragos da chuva e a disputa municipal em São Paulo são os destaques do Giro VEJA.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.