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Dinamarca e Noruega reabrem fronteiras, mas deixam Suécia de fora

Juntos, os dois países escandinavos contabilizam a metade de casos registrados em território sueco, onde se apostou no isolamento vertical

Por Da Redação
Atualizado em 29 Maio 2020, 16h08 - Publicado em 29 Maio 2020, 15h57

Os governos da Dinamarca e da Noruega anunciaram nesta sexta-feira, 29, a reabertura das fronteiras entre os dois países, mas vetaram o trânsito de viajantes provenientes da Suécia, o país escandinavo mais afetado pela pandemia da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

A medida foi divulgada durante entrevistas coletivas concedidas simultaneamente pelas primeiras-ministras Mette Frederiksen, da Dinamarca, e Erna Solberg, da Noruega.

“Dinamarca e Suécia têm uma relação próxima, e queremos seguir tendo no futuro, mas estão em diferentes situações referentes ao coronavírus e isso tem importância na hora de tomar decisões sobre as fronteiras”, explicou Frederiksen.

Além da Noruega, a Dinamarca também abrirá fronteiras para viajantes vindos da Islândia e da Alemanha, em todos os casos, com restrições como a obrigação de reservar uma hospedagem de ao menos seis dias fora da capital, na chegada. O  governo terá direito de testar os turistas para a Covid-19 aleatoriamente.

A Noruega, por sua vez, não fará qualquer restrição para pessoas provenientes do país vizinho e avalia a possibilidade de abertura gradual para algumas regiões da Suécia, conforme explicou Solberg. “Temos falado com o primeiro-ministro sueco (Stefan Löfven) e com autoridades de saúde. Eles entendem que começamos com uma solução bilateral e que estamos dispostos a seguir conversando”, explicou a chefe de governo.

Apesar da reabertura parcial das fronteiras, as primeiras-ministras da Dinamarca e da Noruega fizeram um apelo para que as populações dos dois países evitem as viagens desnecessárias, para minimizar o risco de novo pico da Covid-19.

No início da pandemia, a Suécia minimizou os riscos da doença e apostou no isolamento vertical, no qual se isolavam apenas as pessoas que se enquadram no grupo de risco para encontrar um equilíbrio entre saúde publica e economia. O assim chamado “Modelo Sueco” gerou atenção ao redor do mundo, e governantes tentaram replica-lo. No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, defendeu o modelo, mas voltou atrás assim que o número de casos e mortes dispararam no país. O presidente Jair Bolsonaro chegou a elogiar o modelo.

A Suécia registra nesse momento 36.476 casos e 4.350 mortos, enquanto a Dinamarca e a Noruega, juntas, contabilizam 20.015 infectados e 804 mortos, segundo levantamento em tempo real da Johns Hopkins University.

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(Com EFE)

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