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Dilma pede mais cooperação política e econômica entre países ricos

Por Emmanuel Dunand
22 set 2011, 14h40

Os países ricos atingidos pela crise, tendo à frente Estados Unidos e países da Zona Euro, precisam coordenar suas medidas econômicas e apresentar uma frente política unida, considerou nesta quinta-feira a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, em uma coluna no jornal britânico Financial Times.

“Se quiserem vencer a crise, as maiores economias do mundo precisam dar sinais claros de coesão política e de cooperação macroeconômica”, escreveu Dilma, no mesmo dia em que têm início em Washington as reuniões do G20, grupo que reúne os países emergentes.

“Não haverá retorno à confiança ou crescimento sem uma maior cooperação dentro do G20”, declarou Dilma.

Os países que formam o grupo chamado BRICs, considerados as maiores potências emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), se reunirão nesta quinta-feira durante as assembleias do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.

Estes países devem discutir uma forma de ajudar a Zona Euro, que atravessa uma grave crise da dívida soberana.

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O G7, que reúne os países mais ricos, não conseguiu manter a promessa de uma resposta “rápida e coordenada” no dia 9 de setembro. Os ministros das Finanças da União Europeia e dos Estados Unidos não chegaram a um acordo, no sábado na Polônia.

Uma coordenação maior é “vital para a Europa”, acredita Dilma.

A presidente do Brasil reiterou a posição do país sobre o mercado de câmbio, já que, segundo a posição brasileira, alguns países, principalmente os Estados Unidos, mantêm suas moedas artificialmente fracas.

“As economias que emitem suas moedas das reservas (como os Estados Unidos) geram liquidez internacional sem se preocupar com o bem comum. Eles recorrem a taxas de câmbio (de suas moedas) desvalorizadas para garantir sua parte no mercado mundial” em matéria de comércio, segundo Dilma.

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“Ameaçados por importantes fluxos de capitais e por uma apreciação rápida e insustentável de suas moedas, os países emergentes que possuem taxas de câmbio flutuantes, como o Brasil, são obrigados a adotar medidas para proteger suas economias”, acrescentou.

“Não sucumbiremos às pressões inflacionárias vindas do exterior”, afirmou a presidente.

Em seu discurso de abertura da 66ª Assembleia Geral da ONU, Dilma considerou que o contexto econômico mundial é “extremamente delicado”.

“Ou nos unimos todos e saímos vencedores ou saímos todos derrotados”, disse a presidente, no momento em que a Europa tenta evitar que alguns países entrem em default pela impossibilidade de pagar a dívida externa e os Estados Unidos registram um déficit astronômico.

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