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‘Dia da Liberdade’: Reino Unido suspende restrições contra a Covid-19

Apesar do fim da obrigatoriedade no uso de máscaras e do limite de pessoas em reuniões, alta de casos e internações no país preocupa especialistas

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 jul 2021, 09h29

O Reino Unido suspendeu as restrições impostas contra a Covid-19 nesta segunda-feira, 19, em um dia que foi apelidado pelos britânicos de ‘Freedom Day’ (ou Dia da Liberdade, em português). A partir desta data, o uso de máscaras não é mais obrigatório e não há mais limite para o número de pessoas que podem se reunir em ambientes fechados ou abertos.

Esta segunda também marca a reabertura total de boates e pubs. As limitações impostas durante a pandemia para o número total de pessoas permitidas em casamentos, funerais, shows e eventos esportivos e religiosos foram suspensas.

O governo britânico, porém, alertou que o distanciamento social ainda é obrigatório para quem testar positivo para o vírus ou tiver algum contato com pessoas infectadas. Algumas lojas e meios de transporte também podem seguir exigindo o uso de máscara, caso acreditem ser necessário, e o distanciamento de 1 metro entre pessoas será mantido em hospitais e aeroportos.

O próprio primeiro-ministro, Boris Johnson, está em isolamento após encontrar com uma pessoa que testou positivo. Segundo seu gabinete, Johnson permanecerá afastado até o dia 26 de julho.

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A mudança nas restrições também inclui algumas mudanças nas limitações para viagens. Britânicos totalmente vacinados que retornarem ao Reino Unido de países considerados de risco moderado para a Covid-19 não precisam mais cumprir quarentena obrigatória e as recomendações contra viagens a esses locais foram retiradas.

Pessoas que estão trabalhando em regime home office também foram aconselhadas a retornar aos escritórios de forma gradual. O governo, porém, aconselhou aos britânicos que sempre que possível se reúnam com amigos e familiares em locais abertos. Bares, boates e outros locais de grande lotação também estão sendo encorajados a exigir comprovante de vacinação ou teste negativo de seus clientes, apesar da solicitação não ser obrigatória.

A suspensão das limitações estava marcada para quatro semanas atrás, mas sofreu adiamentos com o objetivo de ampliar o público vacinado. Nesse período, 8 milhões de pessoas foram imunizadas. Mais de dois terços dos adultos britânicos estão completamente vacinados.

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Entretanto, uma nova alta gera preocupação entre os especialistas. Na última sexta-feira 16, o país registrou 51.870 novos casos do coronavírus e 49 mortes. Essa foi a primeira vez desde 15 de janeiro que o índice ultrapassa os 50.000 casos.

O diretor médico do Reino Unido, Chris Witty, fez um alerta para as internações hospitalares, que podem atingir “números assustadores”. Além disso, Witty informou à BBC News que o número de pacientes que necessitam de internação está dobrando a cada três semanas.

Ainda assim, o governo já planeja uma nova fase de reabertura para 16 de agosto. A ideia é que a partir dessa data as escolas e instituições de ensino voltem a funcionar em capacidade total, sem a necessidade das ‘bolhas’ que dividem os alunos em pequenos grupos. O isolamento preventivo também não será mais obrigatório para os britânicos que tiverem contato com pessoas infectadas.

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