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“Deus os perdoe pelo que fizeram”, diz papa a cardeais

Declaração foi feita durante jantar depois do conclave, segundo porta-voz

Por Da Redação
14 mar 2013, 12h21

Eleito pontífice na noite desta quarta-feira, Jorge Bergoglio, agora papa Francisco, disse aos cardeais, em tom de brincadeira, durante o jantar: “Que Deus os perdoe pelo que fizeram”. Foi o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, quem transmitiu a frase aos jornalistas em entrevista coletiva nesta quinta. O porta-voz informou, ainda, que Francisco dispensou a limusine que havia sido preparada para levá-lo aos aposentos temporários que vai ocupar no Vaticano. Preferiu ir de ônibus, junto com os outros cardeais.

Em seu primeiro pronunciamento como papa, na noite de quarta, Francisco já havia demonstrado senso de humor. Ao referir-se a sua origem argentina, disse que os colegas cardeais haviam buscado o novo papa “no fim do mundo”.

Suas primeiras atitudes como pontífice confirmam o estilo inusitado. Após visitar uma basílica, na manhã desta quinta, quis ir ao hotel clerical onde ficou hospedado antes do início do conclave. Fez questão de pagar a conta.

“Ele queria pegar sua bagagem. Tinha deixado tudo lá”, disse o padre Lombardi. “Então parou no local, acenou para todos e decidiu pagar a conta pelo quarto, porque estava preocupado em dar um bom exemplo do que padres e bispos devem fazer”.

O porta-voz não revelou o valor da conta. Desta vez, pelo menos, o argentino usou um carro com motorista para cumprir seus primeiros compromissos como papa. Não utilizou, porém, o veículo papal com placa SCV 1, que indica o carro mais importante do Estado da Cidade do Vaticano. O veículo utilizado tem placa com as letras CV, que indica Cidade do Vaticano.

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Agenda – Nesta sexta-feira, o pontífice terá encontros com cardeais e, no sábado, deverá conversar com jornalistas.

Segundo o porta-voz, ele deverá se encontrar com seu antecessor Bento XVI em Castel Gandolfo, no sul de Roma, mas ainda não há previsão de quando o encontro ocorrerá. Os dois já conversaram por telefone.

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Lombardi disse ainda que é normal que os argentinos esperem uma visita do novo papa, já que outros pontífices também visitaram seus países de origem.

A irmã do papa Francisco, María Elena, disse a veículos de comunicação da Argentina que Bergoglio “não desejava ser papa”. Segundo ela, em 2005, quando ele ficou em segundo lugar no conclave que elegeu Bento XVI, ela “rezava para que não fosse eleito”.

“Sinto que é preciso rezar muito por ele, porque estamos vivendo em um mundo muito difícil, em um momento da Igreja muito difícil, que se necessita de Deus permanentemente”, disse.

(Com agência EFE)

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