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Democratas obtêm controle efetivo do Senado após acordo para dividir poder

Apesar de ter maioria casa legislativa, legenda só consolidou liderança ao assumir os comitês que integram a Casa

Por Amanda Péchy Atualizado em 3 fev 2021, 14h14 - Publicado em 3 fev 2021, 13h37

O líder democrata no Senado dos Estados Unidos, Chuck Schumer, anunciou nesta quarta-feira, 3, que os membros da casa legislativa entraram em acordo sobre a divisão de poder, permitindo que sua legenda assuma o controle de todos os comitês da Casa. Isso significa que o Partido Democrata, que conquistou a maioria no início de janeiro, poderá efetivamente comandar o Senado.

“A liderança de ambos os partidos finalizou a resolução organizadora para o Senado. Vamos aprovar a resolução pelo Senado hoje, o que significa que os comitês podem prontamente se estabelecer e começar a trabalhar com os democratas segurando o martelo”, declarou Schumer.

Um acordo entre o líder democrata e o republicano, Mitch McConnell, era necessário devido à composição da casa. Depois da vitória de dois senadores democratas no estado da Geórgia em janeiro, cada partido ficou com exatamente 50 cadeiras. O Voto de Minerva fica a cargo da vice-presidente Kamala Harris, mas o “empate” na quantidade de congressistas requer uma divisão diferente de responsabilidades.

Até agora, o Senado está operando sob as regras do último Congresso, quando o Partido Republicano estava no comando. Isso gera atrasos, por exemplo, na aprovação dos indicados ao gabinete do novo presidente Joe Biden.

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O procurador-geral Merrick Garland talvez não seja confirmado no dia pretendido, 8 de fevereiro, porque o senador Lindsey Graham, presidente do Comitê Judiciário, rejeitou o pedido argumentando que é preciso ter foco no julgamento de impeachment do ex-presidente Donald Trump, que deve começar o dia seguinte.

Com o acordo entre McConnell e Schumer, Graham vai deixar de determinar a programação do comitê, sendo substituído pelo senador democrata Dick Durbin.

Os dois novatos da Geórgia, cujas vitórias consecutivas garantiram o controle democrata, foram designados a comitês importantes: Jon Ossoff para o Judiciário e Raphael Warnock para a Agricultura. Eles também servirão no Comitê Bancário, entre outros painéis.

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Também foi anunciado que Mark Kelly, piloto aposentado da Marinha e astronauta do Arizona, servirá no Comitê de Serviços Armados, bem como em Energia e Recursos Naturais e em Meio Ambiente e Obras Públicas.

Enquanto isso, o californiano Alex Padilla, nomeado para substituir Harris na casa, atuará nos comitês Judiciário, de Orçamento e Segurança Interna, entre outros.

As negociações para a divisão de poderes levaram tempo devido a diversos impasses entre os dois partidos. Em um ponto, chegaram a ser suspensas por mais de uma semana devido à possibilidade dos democratas desmantelarem a ferramenta de obstrução (“filibuster”), que a minoria pode usar para impedir ou atrasar políticas às quais é contra.

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McConnell encerrou desistiu da exigência de um comprometimento por escrito do Partido Democrata de que a ferramenta não seria ameaçada, já que os moderados senadores da legenda Joe Manchin e Kyrsten Sinema declararam não terem planos eliminar a obstrução.

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