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Declaração fiscal mostra que patrimônio de presidente argentino dobrou em 2015

No documento, Macri incluiu uma conta com mais de um milhão de dólares nas Bahamas - a informação da conta no paraíso fiscal veio à tona após o escândalo conhecido como 'Panamá Papers'

Por Da Redação
27 Maio 2016, 16h02

Em sua primeira prestação de contas como presidente, o argentino Mauricio Macri informou que seu patrimônio aumentou em mais de 100% em 2015 em relação ao ano anterior. Segundo dados da Secretaria Anticorrupção (OA, na sigla em espanhol), seu patrimônio passou de 52 milhões de pesos argentinos (cerca de 13 milhões de reais) em 2014 para 110 milhões de pesos (cerca de R$ 28 milhões) no ano seguinte.

Macri justificou o aumento de sua fortuna alegando que houve a valorização de alguns de seus ativos que, na declaração anterior, apareciam com valores simbólicos de 1 centavo. Além disso, houve a desvalorização do peso diante do dólar. No primeiro relatório, a moeda americana era avaliada em 8 pesos, contra 12 pesos no final do ano em exercício.

Além de político, Macri também atua como empresário e já esteve à frente do tradicional time de futebol local Boca Juniors. Com seu nome envolvido recentemente no escândalo ‘Panama Papers’, Macri anunciou que seus bens serão administrados por “um conjunto de pessoas independentes”, algo inédito na história da Argentina.

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Paraíso Fiscal – Na declaração de renda como presidente, Macri incluiu uma conta com mais de um milhão de dólares nas Bahamas. O mandatário detalhou ainda a aquisição de quatro imóveis e terrenos.

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Macri também declarou empréstimos a dois de seus mais próximos colaboradores e amigos de juventude, o empreiteiro Nicholas Caputo (22 milhões de pesos, ou 5,6 milhões de reais) e seu ex-ministro da Fazenda em Buenos Aires, Nestor Grindetti (34.000 dólares, ou o equivalente a 123.000 reais).

Grindetti, que também aparece em uma empresa offshore listada nos ‘Panama Papers’, foi assessor contábil do poderoso Grupo Macri, liderado pelo magnata Franco Macri, pai do presidente. Grindetti agora é prefeito do distrito de Lanús, ao sul de Buenos Aires.

(Com agências ANSA e France-Presse)

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