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De volta a Israel pela 5ª vez, Blinken busca novo cessar-fogo em Gaza

Secretário de Estado dos EUA pressiona pela aprovação de proposta de trégua formulada com Egito e Catar em janeiro, durante encontro em Paris

Por Da Redação
5 fev 2024, 10h51

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, inicia nesta segunda-feira, 5, a sua quinta viagem ao Oriente Médio, na qual passará por Israel, Arábia Saudita, Egito e Catar, para negociar uma nova trégua na guerra contra o grupo terrorista palestino Hamas. Em meio a críticas ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a Casa Branca tem expressado crescentes preocupações com a proteção da vida de civis na Faixa de Gaza, alvo de constantes bombardeios.

“O Secretário continuará os esforços diplomáticos para chegar a um acordo que garanta a libertação de todos os reféns restantes e inclua uma pausa humanitária que permitirá uma prestação sustentada e aumentada de assistência humanitária aos civis em Gaza”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em comunicado.

“Ele continuará a trabalhar para evitar a propagação do conflito, reafirmando ao mesmo tempo que os Estados Unidos tomarão as medidas adequadas para defender o seu pessoal e o direito à liberdade de navegação no Mar Vermelho”, acrescentou, em referência aos ataques dos hutis, facção político-religiosa do Iêmen apoiada pelo Irã, contra navios numa das principais rotas marítimas do mundo.

+ Blinken faz crítica velada aos bombardeios israelenses em Gaza

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Plano de Blinken

A jornada do secretário de Estado americano teria como objetivo encontrar caminhos para implementar uma proposta de trégua formulada por autoridades dos Estados Unidos, Israel, Egito e Catar em janeiro, quando participaram de uma reunião em Paris.

Segundo o jornal americano The New York Times, o plano prevê duas fases de cessar-fogo, ambas com 30 dias de duração. A primeira permitiria a libertação de mulheres e crianças; a segunda, de homens e soldados. As duas incluem a soltura de palestinos detidos em prisões de Israel.

A trégua assumiu prioridade na agenda da Casa Branca em razão dos crescentes investidas de grupos militantes favoráveis ao Hamas, financiados pelo Irã, na região. No dia 28 de janeiro, drones atacaram uma base militar americana na Jordânia, na fronteira próxima à Síria, matando três soldados e ferindo dezenas de pessoas.

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Em resposta, Washington trocou acusações com Teerã e bombardeou Síria, Iraque e Iêmen. A retaliação provocou a morte de quase 40 pessoas, incluindo civis e militares, e aumentou a tensão no já explosivo Oriente Médio.

+ Ataques dos EUA a alvos do Irã deixaram 39 mortos no Iraque e na Síria

Última trégua

O último e único cessar-fogo, realizado entre novembro e dezembro do ano passado, durou uma semana e possibilitou a libertação de 105 reféns do Hamas, além de 240 palestinos que estavam presos em Israel. Com a eclosão do confronto, Tel Aviv colocou mais de 2.800 palestinos em detenção administrativa, mas sem prestar acusações formais.

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Apenas nas últimas 24 horas, 128 pessoas foram mortas em Gaza, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelos militantes. Ao todo, foram registradas mais de 27 mil vítimas fatais na região desde o início da guerra, em 7 de outubro. Cerca de 1.200 israelenses foram mortos durante o ataque daquele sábado, que fez eclodir o conflito.

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