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Cuba condena ‘golpe de estado’ contra Lugo no Paraguai

Havana, 23 jun (EFE).- O Governo de Cuba condenou neste sábado o ‘golpe de estado parlamentar’ no Paraguai contra Fernando Lugo e garantiu que a ilha não reconhecerá nenhuma autoridade ‘que não emane do sufrágio legítimo e exercício da soberania por parte do povo paraguaio’. ‘Este golpe se soma à lista de atentados contra a […]

Por Da Redação
23 jun 2012, 16h16
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  • Havana, 23 jun (EFE).- O Governo de Cuba condenou neste sábado o ‘golpe de estado parlamentar’ no Paraguai contra Fernando Lugo e garantiu que a ilha não reconhecerá nenhuma autoridade ‘que não emane do sufrágio legítimo e exercício da soberania por parte do povo paraguaio’.

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    ‘Este golpe se soma à lista de atentados contra a autodeterminação dos povos latino-americanos, sempre realizados pelas oligarquias com autoria, cumplicidade ou tolerância do Governo dos Estados Unidos’, disse o Ministério das Relações Exteriores de Cuba em uma declaração oficial.

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    Além disso, o Governo da ilha denuncia que, após décadas de ditaduras militares na região, houve uma retomada de estratégias antidemocrática que pretendem ‘frear os processos de mudanças progressistas e de genuína integração latino-americana e caribenha’.

    Cuba ainda citou o golpe contra Hugo Chávez na Venezuela, Rafael Correa no Equador e em Honduras, além de movimentos separatistas na Bolívia.

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    Em declaração oficial, Cuba afirmou que manterá sua colaboração médica ao serviço da população do país sul-americano, mesmo que estritamente humanitária. A Chancelaria se refere ao Centro Oftalmológico de María Auxiliadora que atendeu aproximadamente 18 mil paraguaios e que continuará operando ‘enquanto for necessário’.

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    O ex-bispo Fernando Lugo foi cassado na última sexta-feira como presidente do Paraguai após ser considerado ‘culpado’ por mau desempenho de suas funções em um ‘julgamento político’ no Senado.

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    Em menos de 30 horas, Lugo foi julgado, sentenciado e seu vice-presidente, Federico Franco, assumiu a Presidência até o término do mandato, em 15 de agosto de 2013.

    Vários países da região como Argentina, Equador, Bolívia, República Dominicana e Venezuela consideraram a cassação de Lugo um ‘golpe de Estado’ e afirmaram que não reconhecerão o novo chefe de Estado. EFE

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