Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cuba: 26.000 pessoas ainda não voltaram para casa após furacão

A passagem do Irma causou grandes danos no setor da habitação

Por Da redação
Atualizado em 15 set 2017, 18h18 - Publicado em 15 set 2017, 16h55

Mais de 26.000 cubanos deslocados durante a passagem do furacão Irma pela ilha no último fim de semana ainda não puderam retornar aos seus lares e permanecem em abrigos ou hospedados em casas de pessoas próximas, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

No total, 1,7 milhão de pessoas tiveram que deixar suas casas. Entre elas, 86% foram acolhidas por familiares e vizinhos. Em uma reunião do Conselho de Defesa Nacional, o chefe da Defesa Civil de Cuba, Ramón Pardo, explicou que os danos ainda estão sendo avaliados, e um resultado preliminar desse trabalho será revelado “nos próximos dias”.

O encontro, do qual participaram alguns ministros e o presidente Raúl Castro, serviu para avaliar o progresso do país após  o Irma, que castigou a ilha entre sexta-feira e sábado passados e deixou dez mortos, sérios danos na rede elétrica e milhares de casas total ou parcialmente destruídas.

Os maiores prejuízos foram no setor de habitação, “sobretudo nos telhados”, por isso já teve início a produção de cimento e de telhas para ajudar os afetados, disse o ministro de Construção, René Mesa. Cerca de 20.000 construtores com 855 equipes trabalharão para recolher escombros, consertar estradas, pontes e dutos de esgoto, além de ajudar na reconstrução de casas e obras sociais, apontou.

O poderoso furacão também provocou avarias em mais de 2.000 quilômetros de linhas elétricas e derrubou 3.600 postes, fazendo com que milhões de cubanos ficassem sem eletricidade e sem água. “Estamos trabalhando dia e noite para restabelecer o serviço”, disse o ministro de Energia e Minas, Alfredo López. As principais usinas termelétricas do país, que abastecem mais de 70% da demanda elétrica nacional, se encontram na costa norte, exatamente por onde passou o ciclone.

Apesar da catástrofe, que afetou quase 90% da ilha, o sistema de saúde cubano “manteve sua vitalidade” e “até o momento não existem surtos de doenças transmissíveis nos centros de evacuação nem em nenhum território”, afirmou, por sua vez, o ministro de Saúde Pública, Roberto Morales.

Continua após a publicidade

O furacão afetou seriamente a infraestrutura hoteleira das ilhas de Santamaría, Guillermo e Coco, das províncias Villa Clara e Ciego de Ávila (centro), onde o Irma entrou com categoria 5 na escala Saffir-Simpson, a mais alta.

O ministro do Turismo, Manuel Marrero, especificou que havia mais de 51.000 turistas em Cuba no momento do impacto do Irma, 45.000 deles hospedados no litoral norte. Segundo Marrero, as estruturas danificadas “já foram restabelecidas, o que permite garantir que estarão prontas para a alta temporada”, que começará em novembro deste ano.

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.