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Cruz Vermelha adia sua entrada em bairro rebelde de Homs

Apesar de anunciado, comboio não teve permissão para levar ajuda humanitária

Por Da Redação
2 mar 2012, 14h20

Sete caminhões carregados com alimentos e remédios e três ambulâncias saíram de Damasco na manhã desta sexta-feira mas não obtiveram autorização para entrar no bairro de Baba Amr, na cidade de Homs, bastião da oposição ao regime autoritário de Bashar Assad. Segundo o presidente do Comitê da Cruz Vermelha, Jakob Kellenberger, o comboio ficará em Homs durante a noite, na esperança de entrar no bairro “num futuro próximo”.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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“Aparentemente, passaremos a noite na cidade, já que está mais seguro lá. Teremos outra oportunidade amanhã (sábado)”, informou à agência de notícias EFE o porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Síria, Saleh Dabakeh, que também ressaltou que é “sexta-feira, e poderia ser perigoso tentar hoje”, em alusão ao dia muçulmano da oração, que costuma registrar os maiores protestos contra o regime.

O CICV recebeu na quinta a autorização das autoridades sírias para entrar no bairro de Baba Amr, depois que este reduto dos rebeldes sírios foi atacado durante 27 dias pelas forças do regime. O governo sírio havia anunciado previamente ter recuperado o controle total de Baba Amr e “limpado a área de grupos armados”, após uma última ofensiva terrestre de dois dias.

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Manobra – O atraso dá margem às alegações da oposição de que as forças do governo tentam se livrar das evidências de crimes contra a humanidade já que, nesta sexta, a Comissão de Direitos Humanos da ONU afirmou que pelo menos 17 pessoas foram mortas em Homs em um “conjunto terrível de execuções sumárias”.

Em meio à tensão, os dois jornalistas franceses que estavam na cidade conseguiram finalmente deixar o país e chegar à França. A jornalista Edith Bouvier, que clamava por socorro desde a semana passada, é uma das resgatadas.

(Com agência EFE)

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