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Cristina Kirchner deixa Rio+20 sem discursar

Cristina partiu rumo à capital argentina por volta das 18h30 de Brasília, preocupada com uma greve de caminhoneiros que prejudicou o abastecimento de combustível no país

Por Da Redação
20 jun 2012, 20h15

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, retornou na noite de quarta-feira subitamente a Buenos Aires sem chegar a participar da Rio+20, para a qual havia desembarcado de manhã no Rio de Janeiro. Cristina partiu rumo à capital argentina por volta das 18h30 de Brasília, preocupada com uma greve de caminhoneiros que prejudicou o abastecimento de combustível no país.

Segundo a lista de oradores divulgada pela ONU, a governante deveria discursar nesta quarta-feira, depois do presidente chileno, Sebastián Piñera, e antes do chefe de Estado do Chade, Idriss Déby Itno. Cristina desembarcou no Rio de Janeiro procedente do México, onde participou da Cúpula do G20. Na Rio+20, ela chegou a posar para a foto oficial da conferência e assistiu à cerimônia inaugural, mas deixou o centro de convenções Riocentro antes do término do ato, para seguir rumo ao aeroporto.

Ao chegar a Buenos Aires, encontrou integrantes do governo às voltas com a crise. O secretário de Segurança da Argentina, Sergio Berni, informou sobre o envio de forças de segurança a algumas das refinarias para que os caminhões de combustível e de GLP (gás liquefeito de petróleo) fossem retirados desses locais para assegurar o abastecimento, principalmente a algumas cidades do interior da província de Buenos Aires.

Os bloqueios afetam as refinarias de diferentes companhias nas províncias de Buenos Aires, Tucumán, Santa Fé, Córdoba e Mendoza. O secretário de Segurança disse que “alguns trabalhadores que não estão de acordo com a greve continuaram trabalhando pois entendem a importância da energia para o país”.

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O ministro do Interior, Florencio Randazzo, disse à imprensa que o governo recorrerá à Justiça diante de um ato classificado como irresponsável por parte dos caminhoneiros, que reivindicam um aumento salarial de 30% e isenção do imposto de renda. A greve é liderada pelo líder sindical Hugo Moyano, presidente da Confederação Geral do Trabalho e ex-aliado de Cristina Kirchner. O filho de Hugo, o também caminhoneiro e líder sindical Pablo Moyano, disse hoje à imprensa, na refinaria da YPF na cidade de Dock Sud, que a greve é ‘legítima’ e irá até sexta-feira, quando os motoristas pretendem se reunir com a patronal.

Pablo Moyano advertiu ao governo que for usada a força eles realizarão um protesto na Praça de Maio, em frente à sede do Executivo argentino. Na semana passada, o sindicato realizou uma greve no setor de transporte de carros-forte.

(Com EFE)

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