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Crise em coalizão alemã se aprofunda com ameaça de renúncia de ministro

A chanceler Angela Merkel se reúne hoje com o ministro de Interior, Horst Seehofer, na tentativa de resolver os impasses internos sobre migração

Por Da redação
Atualizado em 2 jul 2018, 18h17 - Publicado em 2 jul 2018, 09h38

A chanceler alemã Angela Merkel tenta hoje salvar sua coalização e evitar um aprofundamento da crise interna que vive. Esta será sua última tentativa de encerrar uma disputa sobre migração com seus aliados conservadores ao realizar mais uma roda de conversas com o ministro do Interior, Horst Seehofer, cuja ameaça de renúncia colocou em dúvida a sobrevivência do governo.

Merkel havia recebido um ultimato de seus aliados para voltar com uma proposta de migração satisfatória da reunião com os demais líderes da União Europeia em Bruxelas. O desejo era de que a Alemanha pudesse rejeitar pedidos de asilos de requerentes que já tivessem permissão de outros países europeus. Caso contrário, Seehofer prometeu que renunciaria.

Ele ameaçou renunciar tanto de seu cargo no ministério quanto da liderança da União Social-Cristã (CSU), no domingo, em um evento do partido para discutir as propostas trazidas de Bruxelas pela chanceler.

Entretanto, ele foi em seguida convencido por colegas do partido a ter mais uma reunião com Merkel hoje para tentar resolver a disputa de longa data. Seehofer disse, então, que tomaria sua decisão final dentro de três dias.

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A União Democrata-Cristã (CDU), de Merkel, depende da CSU para manter o poder através da coalizão que também inclui o Partido Social-Democrata (SPD). formada há três meses após eleição realizada em setembro.

A crise política na Alemanha é o sinal mais recente de uma crescente divisão na União Europeia entre aqueles que querem manter as fronteiras abertas e aqueles que querem restringir a entrada de imigrantes no bloco.

Na última sexta-feira (29), os líderes da União Europeia se reuniram para discutir a crise migratória vivida pelo bloco. Entre as propostas alcançadas estão: a criação de centros “controlados” nos países europeus que se voluntariarem para receber as pessoas resgatadas; instalação de outros “centros de recepção” fora da Europa, em especial nos países do norte da África, para onde a maioria dos resgatados no mar seria enviada.

(Com Reuters)

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