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Coronavírus: Estados Unidos passam de 50 mil mortes por Covid-19

O país teve 3.176 óbitos nas últimas 24 horas; 80.937 já se recuperaram da doença

Por Da Redação
Atualizado em 24 abr 2020, 15h31 - Publicado em 24 abr 2020, 14h58

O número de mortos nos Estados Unidos em decorrência da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, passou de 50.000 nesta sexta-feira, 24, segundo levantamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins. No total, o país tem 880.112 casos, além de 80.937 pacientes curados do vírus.

Nas últimas 24 horas, os Estados Unidos registraram 3.176 mortes, uma das mais altas cifras diárias no mundo, segundo dados compilados pela Johns Hopkins. Apesar dos números alarmantes, vários estados, como Geórgia e Texas, começaram a suspender as medidas de confinamento e se preparam para reabrir alguns negócios.

Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia no mundo. Além do números de casos que já beiram o milhão, cerca de 26 milhões de pessoas já perderam seus empregos, e o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do país irá contrair em 5,9% em 2020.

A epidemia não ficou somente restrita ao debate de saúde pública nos Estados Unidos. Visando as eleições de novembro, o presidente americano, Donald Trump, politizou a doença. Pelo Twitter, o americano encorajou os protestos pelo país pela a reabertura da economia, mesmo com a possibilidade uma nova onda de infecções ainda pior que a atual, e pediu pela “libertação” de três estados governados por democratas: Michigan, Minnesota e Virgínia.

Trump também busca culpar a China, onde o vírus primeiro surgiu em dezembro, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) por não terem gerido a pandemia corretamente. Em janeiro, o presidente chegou a elogiar o país asiático e a Organização pelo trabalho desempenhado. No entanto, governadores dos estados mais atingidos culpam a Casa Branca pela falta de medicamentos e ações para mitigar a crise.

O Congresso e o Senado, por outro lado, aprovaram um pacote de cerca de 500 bilhões de dólares para empréstimos destinados a pequenas empresas e para a população menos favorecida.

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Na busca de uma cura para o vírus, a Casa Branca ficou por semanas insistindo nas drogas cloroquina e hidroxicloroquina, o que levou a um debate mundial sobre o uso de um medicamento sem resultados comprovando sua eficácia contra a doença. No entanto, A agência reguladora de alimentos e drogas dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) emitiu nesta sexta-feira, 24, um alerta contra o uso dessas substâncias.

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(Com AFP)

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