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Coreia do Norte pede a Trump mudança na relação política

"Tentativas americanas de impedir a nuclearização do país asiático são uma ilusão obsoleta", advertiu Pyongyang

Por Da redaçao
Atualizado em 10 nov 2016, 19h04 - Publicado em 10 nov 2016, 08h59
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  • O governo da Coreia do Norte mandou um recado nesta quinta-feira para o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Pyongyang advertiu que o futuro governo terá de lidar com um “Estado nuclear”, e chamou as tentativas americanas de impedir a nuclearização do país asiático de “ilusão obsoleta”.

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    “Se há algo que o governo de Barack Obama fez (….) foi colocar em grave perigo a segurança do continente americano”, afirma o jornal do partido único do país em um editorial. “Lega ao novo governo a carga de fazer frente ao Estado nuclear de Juche”, completa o jornal oficial Rodong Sinmum, em referência à doutrina ideológica norte-coreana centrada na noção de “autossuficiência”. O jornal não cita o nome de Donald Trump.

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    Alguns especialistas pedem, há algum tempo, uma mudança no tratamento de Washington a Pyongyang. O coordenador do serviço de inteligência americano, James Clapper, afirmou no fim de outubro que tentar convencer o governo norte-coreano a renunciar ao programa nuclear é algo fadado ao fracasso. Durante a gestão Obama, Washington se mostrou inflexível na postura de rejeitar uma Coreia do Norte nuclear, condicionando qualquer diálogo a um compromisso, com possibilidade de comprovação, do país com desnuclearização.

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    O jornal oficial norte-coreano cita os comentários de James Clapper para afirmar que existe um consenso geral para aceitar a Coreia do Norte como Estado nuclear. As autoridades americanas “devem tomar nota das declarações de Clapper. As esperanças americanas de desnuclearização da Coreia do Norte são uma ilusão obsoleta”.

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    Trump

    Donald Trump não explicou durante a campanha qual será sua política específica para a Coreia do Norte, mas deu a entender que estava aberto a estabelecer negociações com o regime norte-coreano de Kim Jong-un. “Se viesse aqui, aceitaria”, afirmou em junho a simpatizantes em Atlanta. Desde seu primeiro teste nuclear, em 2006, a Coreia do Norte sofreu cinco séries de sanções da ONU. Depois do quinto teste nuclear, realizado em setembro, o Conselho de Segurança da ONU debate novas sanções.

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