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Contra EUA, Kim pede aumento exponencial do arsenal nuclear norte-coreano

Líder do regime afirmou que Coreia do Sul se tornou 'inimigo indubitável' com a ajuda bélica dos americanos

Por Da Redação
Atualizado em 2 jan 2023, 12h12 - Publicado em 2 jan 2023, 12h00

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pediu por um “aumento exponencial” no arsenal de armas nucleares de seu país em resposta ao que ele afirma serem ameaças da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, informou a agência estatal de notícias KCNA no domingo 1.

No fim de semana, o regime norte-coreano testou duas vezes o que alegou ser um grande sistema de foguetes de lançamento múltiplo com capacidade nuclear, que poderia colocar toda a Coreia do Sul em seu alcance, de acordo com a KCNA.

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No último dia de uma sessão plenária que revisou 2022, no sábado 31, Kim disse que a Coreia do Sul se tornou um “inimigo indubitável” e seu principal aliado, os Estados Unidos, aumentou a pressão sobre o Norte ao “máximo” nível no ano passado. Ele afirmou que, em 2023, Pyonyang deve produzir armas nucleares táticas em massa, enquanto desenvolve um novo míssil balístico intercontinental (ICBM) que daria ao Norte uma “capacidade de contra-ataque rápido”, de acordo com o relatório da KCNA.

Os comentários de Kim ocorrem no final de um ano com recorde de testes de mísseis na história da Coreia do Norte, incluindo um ICBM que poderia, em teoria, atingir o continente americano.

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Ante as ameaças explícitas feitas pela Coreia do Norte, nesta segunda-feira, 2, o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, pediu aos Estados Unidos para participar de exercícios de emprego de armas nucleares como forma de conter a ditadura de Kim.

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“As armas nucleares pertencem aos Estados Unidos, mas o planejamento, compartilhamento de informação e exercícios devem ser conduzidos de forma conjunta com a Coreia do Sul”, afirmou em entrevista ao jornal Chosu Ilbo.

Segundo Yoon, Washington viu a proposta, que chamou de dissuasão estendida, de forma “bem positiva”. A Coreia do Sul abriga o terceiro maior contingente de forças americanas fora dos Estados Unidos, 26,5 mil soldados, herança do apoio dado a Seul na guerra disputada com o Norte comunista, de 1950 a 1953.

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No sábado 31, em seu 37º dia de testes de mísseis em 2022, a Coreia do Norte disparou pelo menos três mísseis balísticos de curto alcance de um local ao sul de Pyongyang, segundo o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul. Outro teste no domingo 1 envolveu um sistema de foguete de lançamento múltiplo (MRL), que Kim disse ser capaz de fazer ataques consecutivos com precisão e poder ser carregada com ogivas nucleares táticas.

“Prospectivamente, como uma arma ofensiva chave de nossas forças militares, ele realizará sua própria missão de combate para subjugar o inimigo”, disse Kim.

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O Ministério da Defesa da Coreia do Sul respondeu posteriormente aos comentários de Kim, chamando-os de “linguagem provocativa que prejudica seriamente a paz e a estabilidade da Península Coreana”.

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O ministério instou Pyongyang a “parar imediatamente” o desenvolvimento de armas nucleares e retornar ao caminho da desnuclearização, alertando que o “regime de Kim Jong Un chegará ao fim se a Coreia do Norte tentar usar armas nucleares”.

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