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Confrontos no Sudão do Sul deixam mais de 400 mortos

Secretário-geral da ONU expressou preocupação com segurança no país

Por Da Redação
18 dez 2013, 06h55
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  • Entre 400 e 500 corpos foram levados para hospitais de Juba, capital do Sudão do Sul, após confrontos entre facções rivais, informou nesta quarta-feira um funcionário da ONU ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. O chefe da missão de paz, Hervé Ladsous, revelou que outras 800 pessoas ficaram feridas nos confrontos entre tropas leais ao presidente Salva Kiir e combatentes ligados as líder opositor Riak Machar. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, telefonou para Kiir e pediu ao presidente para colaborar na proteção dos civis sul-sudaneses.

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    Hervé Ladsous afirmou que o número é baseado em informações fornecidas pelos hospitais de Juba. A ONU ainda não confirmou um número exato de vítimas devido aos novos confrontos desta terça. Tiros e explosões foram ouvidos ao longo da madrugada desta quarta-feira, apesar do cessar-fogo decretado às 18 horas (12 horas no horário de Brasília). Confrontos continuavam sendo registrados em vários bairros da cidade e parte da população tentava fugir com medo dos combates.

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    Desde que os conflitos explodiram no domingo, cerca de 15.000 pessoas já buscaram abrigo nas instalações da ONU, na periferia de Juba, afirmou o chefe da missão de paz. Juba se mantém em um clima “extremamente tenso” e tudo indica que que os confrontos envolveram diferentes grupos étnicos – disse Ladsous ao Conselho de Segurança.

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    Sudão do Sul

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    Salva Kiir é acusado pelas tropas leais ao ex-vice-presidente Riek Machar de estar fomentando um golpe de Estado no país. O governo informou que dez autoridades, incluindo ex-ministros, foram detidas, mas Riek Machar está foragido. Em julho, o presidente Kiir demitiu seu vice e todo o governo, em meio a rivalidades entre os dois políticos e dissensões dentro do regime, formado por ex-rebeldes que conquistaram a independência do Sudão, em julho de 2011.

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    Kiir está no poder desde um acordo de paz assinado com Cartum, capital do Sudão, em 2005, que terminou com décadas de guerra civil e levou à independência do Sudão do Sul. O presidente Salva Kiir é da etnia Dinka, e Riek Machar é Nuer, e a população teme agora confrontos entre as duas comunidades. Agências internacionais de notícias relataram episódios de violência de militares fieis ao governo contra membros da comunidade Nuer em Juba.

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    O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, falou com Salva Kiir nesta terça e lhe pediu que ofereça “diálogo” à oposição. Ki-moon também conversou sobre o assunto com o presidente do vizinho Uganda, Yoweri Museveni. Ban Ki-moon expressou sua “preocupação com os relatórios sobre ataques contra membros de algumas comunidades”, revelou o porta-voz da ONU Martin Nesirky, acrescentando que “todos os civis devem ser protegidos, não importa sua etnia”.

    (Com agência France-Presse)

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