Conclave começa na 3.ª feira e deve acabar na mesma semana
Desde o início do século XX, nenhum conclave durou mais do que cinco dias
Por Da Redação
8 mar 2013, 19h31
Os mais recentes conclaves para eleger o novo papa duraram poucos dias e a expectativa é que seja assim também com a escolha do sucessor de Bento XVI, que terá início na próxima terça-feira. Desde o início do século XX, nenhum conclave durou mais do que cinco dias, lembrando que depois de três dias de votações sem resultado, há um dia de “pausa para oração e reflexão”.
Bento XVI foi eleito na quarta rodada de votação em 2005, no segundo dia de conclave. Seu antecessor, João Paulo II, foi anunciado como novo pontífice depois de três dias de conclave, em 1978. A última eleição mais demorada foi a do papa Gregório XVI, em 1831, que durou 54 dias.
Sendo assim, espera-se que o tempo necessário para a eleição do sucessor de Joseph Ratzinger também não ultrapasse os quatro dias de votação. Ainda mais depois de uma semana de reuniões preparatórias. Usualmente, ao final das chamadas congregações de cardeais, já se tem uma ideia de quem poderá lidar com as necessidades da Igreja, ou seja, já se começa a delinear o perfil do possível eleito.
A eleição, no entanto, só será concluída quando algum candidato alcançar maioria de dois terços dos votos dos 115 cardeais votantes. Durante o processo de votação, os cardeais são mantidos em total isolamento do mundo exterior: não podem usar telefone, receber jornais, ver televisão ou ter acesso à internet. Nem tradutores são admitidos.
Continua após a publicidade
A votação tem início imediatamente depois de todos os cardeais eleitores – os que têm menos de 80 anos – entrarem na Capela Sistina, local tradicional do Vaticano para a definição dos sucessores. Se a maioria não for alcançada, nos dias seguintes ocorrem duas votações de manhã e outras duas à tarde.
Depois de três dias de votações sem resultado ocorre uma suspensão de um dia para uma “pausa de oração”. Em seguida, as votações voltam a ser realizadas e, se ainda assim o pontífice não for escolhido, será efetuado outro intervalo.
(Com agência France-Presse)
Publicidade
Giro VEJA - sexta, 26 de abril
Suspensão da desoneração gera mais desgaste ao governo Lula
Após o ministro do STF Cristiano Zanin suspender a desoneração na folha de pagamentos, a pedido do governo federal, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, subiu o tom contra o Executivo. Segundo o parlamentar, o governo erra ao judicializar a política. Saiba mais no Giro VEJA.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.