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Compromisso global para redução de metano marca segundo dia da COP26

Um dos cinco maiores emissores do mundo, Brasil está entre signatários do acordo. China, Rússia e Índia, por outro lado, não assinaram pacto

Por Da Redação Atualizado em 3 nov 2021, 16h18 - Publicado em 2 nov 2021, 16h02

Cerca de 100 países assinaram nesta terça-feira, 2, um compromisso global de cortar emissões de metano em 30%, em esforços liderados pelos Estados Unidos e União Europeia, no segundo dia oficial da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26).

O Brasil, um dos cinco maiores emissores de metano no mundo, está entre os signatários do acordo. China, Rússia e Índia, também no Top 5, não assinaram o compromisso. 

“Isto é fantástico”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyn, ao anunciar a conquista, ressaltando que o corte das emissões terá um impacto rápido. “Fazeristo irá desacelerar imediatamente a mudança climática”.

Invisível e inodoro, o metano tem poder de aquecimento 80 vezes maior no curto prazo do que o dióxido de carbono e é um dos principais gases causadores do efeito estufa. Ele pode ser produzido na natureza a partir de vulcanos ou decomposição de plantas, mas é liberado na atmosfera em quantidades muito maiores a partir de aterros, da pecuária e da indústria de gás e petróleo.

Parte do protagonismo do segundo dia do evento também foi para as florestas, após líderes de países que representam 85% das florestas mundiais, inclusive o Brasil, se comprometerem a “deter e reverter o desmatamento e a degradação da terra” até 2030.

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Já pensando na COP, a questão do metano foi levantada pelo presidente americano, Joe Biden, em meados de setembro. Cerca de 60 países assinaram na semana passada, após um último empurrão diplomático dos EUA e da União Europeia antes da conferência desta semana.

O governante advertiu que, sem maiores compromissos por parte das grandes economias, “escorre das mãos” o objetivo estabelecido pelo Acordo de Paris de limitar o aumento da temperatura média mundial a 1,5 grau Celsius até o final do século.

Para alcançar esta meta, segundo especialistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, o lançamento de carbono na atmosfera deveria ser cortado pela metade até 2030 e as emissões líquidas cortadas até 2050. Caso contrário, o limite seria alcançado entre 2030 e 2052.

Em relatório publicado em agosto, o IPCC indicou que o aquecimento global está avançando mais rapidamente do que o esperado e que a atividade humana está alterando o clima do planeta de maneiras “sem precedentes”. Além disso,  algumas das mudanças já se tornaram “irreversíveis”. b

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