Foi aberta uma comissão de inquérito para investigar o massacre que matou 44 pessoas na mina de Marikana, na África do Sul, informou nesta segunda-feira a rede BBC. A comissão investigativa, indicada pelo presidente Jacob Zuma, vai determinar a responsabilidade da polícia, da gerência da mina, dos sindicatos e do governo.
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A comissão, formada por três pessoas lideradas pelo juiz da Suprema Corte Ian Farlam, deve completar sua análise em quatro meses. O relatório final deve ser entregue no máximo um mês após a investigação.
A execução de 34 mineiros em greve em 16 de agosto foi a ação mais sangrenta da polícia da África do Sul desde o fim do Apartheid, em 1994. Outras 10 pessoas morreram em uma semana de conflitos e 270 grevistas foram presos. No mês passado, a greve terminou depois que os mineiros aceitaram um aumento de 22% do salário.
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