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Começa a ser discutida possível volta de Zelaya ao poder

Por Da Redação
13 out 2009, 11h27

Os rivais na crise política de Honduras iniciaram novas negociações nesta terça-feira para discutir o eventual retorno ao poder do presidente deposto Manuel Zelaya, uma questão espinhosa que pode paralisar por completo as frágeis negociações.

Representantes do governo interino e de Zelaya, em negociações mediadas pela Organização dos Estados Americanos (OEA), concordaram na semana passada que o diálogo avançou em 60% no sentido de superar a crise desatada no dia 28 de junho.

O presidente da OEA, José Miguel Insulza, disse que tem esperanças de que sejam feitos mais avanços nos próximos dias. “Estão circulando ideias sobre cronogramas diferentes para o retorno do presidente”, disse ele ao canal em espanhol da rede CNN.

Pessimismo – Mas, nesta segunda-feira, voltou a reinar o pessimismo entre os assessores de Zelaya, na véspera da retomada das negociações, agora supostamente envolvendo o espinhoso tema da restituição do poder ao presidente deposto.

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“Não temos otimismo quanto ao resultado do diálogo”, disse à agência Reuters Rasel Tomé, assessor de Zelaya e coordenador do seu movimento de resistência.

Contudo, ele afirmou acreditar na pressão internacional sobre o novo governo. “Estamos esperando que as decisões de apoio que tomem a OEA e as Nações Unidas (…) sejam provas comerciais fortes, que deem ao regime poucas horas, que se retire do poder que usurpou.”

Depois de ser expulso de Honduras, Zelaya voltou clandestinamente há três semanas, e desde então está refugiado na embaixada do Brasil, que permanece rodeada por militares e policiais com ordens para prendê-lo. O governo interino acusa Zelaya de ter violado a Constituição com suas tentativas de disputar um novo mandato.

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Vários governos das Américas defendem que Zelaya volte ao poder, incluindo os Estados Unidos e ameaçam não reconhecer a validade das eleições presidenciais, previstas para 29 de novembro, se Micheletti não permitir o retorno o presidente deposto. Obama já congelou parte da assistência financeira que os EUA dão ao país.

Protestos – Os partidários de Zelaya planejam vários protestos para esta semana. Eles estão ameaçando perturbar a campanha eleitoral e bloquear o acesso a locais de voto ele não for conduzido de volta ao poder nos próximos dias.

O governo de Micheletti é acusado pela Anistia Internacional de cometer violações dos direitos humanos e já rompeu promessas de suspender prontamente as restrições aos protestos e a veículos de imprensa leais a Zelaya.

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(Com agência Reuters)

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