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Começa a nova reunião entre Irã e potências ocidentais

Grupo 5+1 ainda está cético sobre as intenções do programa nuclear de Teerã

Por Da Redação
21 jan 2011, 07h19
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  • “As discussões são positivas, porque as duas partes vieram aqui para tomar medidas positivas”

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    Said Jalili, negociador-chefe iraniano

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    O Irã e o Grupo 5+1 – formado pelos países do Conselho de Segurança da ONU ((EUA, Rússia, China, França e Grã-Bretanha) e a Alemanha – retomaram nesta sexta-feira em Istambul, na Turquia, as conversações a respeito do polêmico programa nuclear de Teerã. A alta representante de Política Externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton, e o negociador-chefe iraniano, Said Jalili, coordenam a reunião, como fizeram na anterior, realizada em dezembro passado.

    As potências ocidentais suspeitam que o Irã deseje produzir armamento nuclear, mas Teerã alega que o programa é exclusivamente civil. As conversas começam em um ambiente paradoxal, permeado de esperança e ceticismo. Jalili disse na quinta-feira que é possível obter “ótimos resultados” – claro, se a outra parte estiver disposta.

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    Contudo, no início do encontro desta sexta, o negociador adjunto Abolfazl Zohrevand mudou o tom e declarou que o Irã se nega a discutir sobre a suspensão do enriquecimento de urânio. “Não permitiremos em absoluto que as discussões tratem da questão de nossos direitos fundamentais, como o tema de uma suspensão do enriquecimento de urânio”, disse à imprensa. “Vamos nos concentrar na cooperação”, afirmou o adjunto do negociador Said Jalili, salientando que considera a reunião importante. “As discussões são positivas, porque as duas partes vieram aqui para tomar medidas positivas.”

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    Ocidente – Já para o Grupo 5+1, o principal objetivo é fomentar a confiança entre as partes enfrentadas, pois não parece que seja possível conseguir muito mais que isso, indicaram nos últimos dias vários diplomatas ocidentais. As sessões formais ocorrem entre esta sexta-feira e sábado. Os anfitriões turcos, que no ano passado assinaram um acordo com o Irã e o Brasil para propor troca de combustível nuclear no exterior, não fazem parte ativa do encontro.

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    O Conselho de Segurança da ONU exige há cinco anos que o Irã suspenda suas atividades nucleares mais delicadas, algo que Teerã rejeita. Boa parte da comunidade internacional teme que o regime persa tenha pretensões bélicas sobre seu programa de enriquecimento de urânio. Por esse motivo, já foram aprovadas quatro rodadas de sanções comerciais e diplomáticas contra a República Islâmica.

    (Com agências France-Presse e EFE)

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