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Com 100 mil novos casos de Covid, Índia teme ‘tsunami de internações’

A variante Ômicron ultrapassou o Delta e relatou um aumento de infecções desde início de junho

Por Nathalie Hanna 7 jan 2022, 13h53

A Índia registrou, nesta sexta-feira (7), 117,1 mil novos casos de Covid-19. Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, isto representa um salto de quase 30% em relação aos casos relatados ontem.

O órgão também relatou 302 novas mortes, o que leva a um total de 483.178. Ao todo, as infecções são de 35,23 milhões. O número de casos ainda não teve o mesmo efeito comparado a segunda onda da pandemia no ano passado. 

Porém, as infecções diárias quase triplicaram em dois dias nesta semana, um aumento impulsionado pela variante Ômicron altamente contagiosa do coronavírus. Preocupados com a situação, a Índia se prepara para este aumento de casos colocando autoridades em várias cidades para impor restrições em uma tentativa de manter as infecções sob controle.

A última vez que a Índia afirmou ter mais de 100 mil casos em um dia ocorreu em 6 de junho de 2021 – com 114.460 casos –, durante a segunda onda de contágios no país.

Em Nova Delhi, capital do país, um toque de recolher durante a noite foi imposto, além da cidade também restringir o movimento durante o fim de semana a partir da noite de hoje. Apenas os trabalhadores essenciais poderão sair de casa.

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O centro de tecnologia de Bengaluru também declarou toque de recolher no fim de semana, enquanto o centro financeiro de Mumbai introduziu para o horário noturno.

 “Mesmo uma pequena porcentagem de um grande número de casos se traduz em um grande número em termos absolutos”, disse Gautam Menon, professor da Ashoka University da Índia que trabalhou na modelagem de infecção COVID-19, à agência de notícias AFP. “Isso pode estressar os sistemas de saúde a níveis comparáveis ​​ou piores do que a segunda onda.”

A administração do primeiro-ministro, Narendra Modi, evitou o bloqueio drástico em toda a Índia, introduzido durante o surto catastrófico do ano passado. 

Mas as autoridades locais têm observado o aumento acentuado do número de casos com alarme. No início, os bloqueios de vírus foram um golpe violento para a economia indiana, e muitos estão preocupados com o efeito financeiro das novas restrições.

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Apesar do aumento, o país indiano mostra estar mais determinado a enfrentar a nova variante comparado com a onda Delta que sofreu no início de março, quando mais de 200 mil pessoas morreram em poucas semanas. Naquela época, os hospitais ficaram sem oxigênio e os pacientes lutavam desesperadamente para encontrar remédios depois de uma corrida às farmácias.

A partir disso, os funcionários que trabalham na área de saúde conseguiram injetar quase 1,5 bilhão de doses de vacina. De acordo com o governo, quase dois terços do país está totalmente vacinado. 

Estudos preliminares sugerem, até o momento, que a variante Ômicron levou a consequências menos graves para a saúde entre as pessoas infectadas, apesar de sua rápida disseminação.

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