Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Colônia agrícola onde morreram 350 em Honduras já foi modelo para o país

Tegucigalpa, 17 fev (EFE).- A Colônia Agrícola Penal de Comayagua, onde na terça-feira morreram mais de 350 presos em um incêndio, por muitos anos foi considerada uma prisão modelo na qual os réus cultivavam a terra, criavam porcos, galinhas e peixes para seu sustento e ainda poderiam vender os produtos no mercado local. Com essa […]

Por Da Redação
17 fev 2012, 16h01
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Tegucigalpa, 17 fev (EFE).- A Colônia Agrícola Penal de Comayagua, onde na terça-feira morreram mais de 350 presos em um incêndio, por muitos anos foi considerada uma prisão modelo na qual os réus cultivavam a terra, criavam porcos, galinhas e peixes para seu sustento e ainda poderiam vender os produtos no mercado local.

    Publicidade

    Com essa filosofia a prisão começou há mais de 30 anos na cidade de Comayagua, 80 quilômetros ao norte de Tegucigalpa. A prisão já teve diversas oficinas, o que contribuiu à reabilitação de muitos reclusos.

    Publicidade

    A fazenda fazia inveja nos outros centros penitenciários de Honduras, que há três décadas tinham uma população viável para os poucos guardas que as prisões sempre tiveram.

    Na época não havia as temíveis gangues, o narcotráfico não tinha se espalhado pelo país, nem a maioria dos hondurenhos sabiam do sanguinário crime organizado.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Agora, as 24 prisões de Honduras são lugares altamente perigosos, verdadeiras armadilhas mortais, pela aglomeração, a insegurança, a deterioração de suas estruturas – algumas construídas há quase um século -, a lentidão da justiça e a corrupção administrativa, entre outros problemas.

    A reitora da Universidade Nacional Autônoma de Honduras (Unah), Julieta Castellanos, lembrou à Agência Efe um projeto social que ela realizou na colônia agrícola com o incentivo das Nações Unidas e a cooperação da Suécia.

    Publicidade

    Esse projeto, de meados da década passada, orientou 140 jovens que desejavam se reintegrar à sociedade com uma oficina de padaria e outra de arte em metal, com as quais os detentos poderiam ganhar algum dinheiro para ajudar a sustentar suas famílias.

    Continua após a publicidade

    Na época, a colônia Agrícola Penal de Comayagua, na qual alguns detentos continuavam produzindo alimentos somente para vender no mercado local e sob controle das autoridades, já estava saturada, e segundo denúncias, a corrupção tinha chegado à administração penal.

    Publicidade

    A reitora disse que o programa de reabilitação dos detentos teve que ser suspenso porque a administração da prisão estava nas mãos da Polícia, que perdeu o controle dos recursos gerados pelos jovens.

    Comovida pela tragédia da Colônia Penal, ela lamentou que esse tipo de desgraça ‘continue sendo previsível’ em Honduras. EFE

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.