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Colaborador de Che Guevara participa de ‘reestruturação’ na Venezuela

Economista Orlando Borrego foi apresentado pelo presidente Maduro como alguém que vai ajudar a fazer 'uma revolução dentro da revolução'

Por Da Redação
3 jul 2014, 18h24

Os laços entre Cuba e Venezuela estão mais estreitos. Um economista cubano de 78 anos que foi colaborador próximo de Che Guevara está participando de estudos para reestruturar o governo de Nicolás Maduro. O próprio presidente venezuelano anunciou nesta semana que Orlando Borrego, “mais conhecido como vinagrete”, faz parte da equipe que prepara “uma revolução total e profunda na administração pública”. Maduro afirma que a reestruturação será “uma revolução dentro da revolução”. “A ordem é mudar tudo para servir ao povo”, disse, em seu programa semanal de rádio, sem dar detalhes sobre quais mudanças pretende fazer.

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Borrego estudou economia em Havana e Moscou e ocupou cargos de alto escalão no regime comunista. Ele já escreveu livros sobre Che Guevara e a ficha biográfica de um dos livros informa que o economista participou de uma das colunas rebeldes comandadas pelo argentino chegando a ser primeiro tenente. O cubano assessora Maduro desde abril, quando o presidente falou que o cubano ajudaria a fortalecer “uma economia mista em todas as áreas” e chamou sua equipe a trabalhar em conjunto com o setor privado – o mesmo que ele estrangulou ainda mais com preços tabelados sob a chancela de uma “guerra econômica”, expressão usada como forma de culpar a oposição, o empresariado e os produtores rurais pelo desabastecimento no país.

O economista se soma à lista de cubanos que assessoram tanto o governo como o partido governista PSUV, que realizará um Congresso nacional no final deste mês, em um momento de crise no chavismo. A atuação cubana na Venezuela, no entanto, vai muito além de participações em projetos pontuais. O caudilho Hugo Chávez praticamente entregou seu país ao controle e à exploração dos cubanos, que dão ordens aos generais, fazem a segurança de Maduro, administram a alfândega dos portos e aeroportos.

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A nova invenção do herdeiro de Chávez para tentar desviar a atenção das falhas estruturais do chavismo está nas mãos do vice-presidente Jorge Arreaza e do ministro do Planejamento, Ricardo Menéndez. Eles comandam a comissão que deverá fazer um diagnóstico do trabalho dos ministérios e das estatais, para fazer as tais “mudanças” prometidas por Maduro.

(Com agência France-Presse)

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