Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Coalizão síria aceita participar de conferência de paz, mas impõe condições

É a primeira vez que grupo faz declaração em conjunto sobre participação, mas condições podem inviabilizar encontro

Por Da Redação
11 nov 2013, 10h53
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Coalizão Nacional (CNFROS), principal grupo da oposição da Síria, anunciou nesta segunda-feira que concorda em participar de uma conferência de paz em Genebra com o objetivo de encerrar a guerra civil que assola o país há dois anos e meio. Mas o anúncio parece ter mais importância política do que prática, já que o grupo estabeleceu condições que podem inviabilizar sua participação nas negociações. Ainda assim, essa é a primeira vez que a dividida Coalizão faz uma declaração conjunta sobre sua possível participação. A decisão foi tomada pela assembleia geral da Coalizão após dois dias de debates em Istambul, na Turquia.

    Publicidade

    Entre as condições para a conferência, estão pedidos para que agências humanitárias tenham acesso a áreas sitiadas na Síria e a libertação de presos políticos. “A Coalizão deseja participar da conferência com base em uma transferência integral do poder e com a condição de que Bashar Assad e aqueles que têm as mãos manchadas de sangue sírio não desempenhem nenhum papel na fase de transição ou no futuro da Síria”, afirmou um comunicado do grupo.

    Publicidade

    Leia também:

    Confrontos perto do aeroporto de Aleppo, na Síria, deixam 45 mortos

    Publicidade

    Assad condiciona solução política para crise ao fim do apoio a rebeldes

    O secretário de Estado americano, John Kerry, comemorou a decisão da Coalizão.”A oposição síria votou por ir a Genebra. É um grande passo”, declarou Kerry durante uma visita a Abu Dhabi. Esperava-se que as negociações acontecessem antes do fim de novembro, mas a falta de consenso da Coalizão e as diferenças entre Washington e Moscou sobre o objetivo das negociações devem atrasar o encontro.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Uma eventual reunião também deve sofrer dificuldades por causa da pulverização da oposição síria. Apesar de ser considerado o principal braço da oposição e de ser apoiada pelo Ocidente, a Coalizão é rejeitada por grupos rebeldes islâmicos. Em setembro, representantes de treze desses grupos anunciaram que não reconheciam mais a autoridade da Coalizão. As facções também anunciaram a formação de uma nova aliança dedicada a criar uma “estrutura unificada” baseada na sharia, o código de leis islâmico, para prosseguir com a luta contra Assad.

    (Com agências Reuters e France-Presse)

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.