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Cidadãos americanos devem deixar Ucrânia imediatamente, alerta Biden

Presidente americano acrescentou que enviar tropas para resgatar cidadãos não é opção, já que disputa entre EUA e Rússia poderia gerar 'uma guerra mundial'

Por Caio Saad Atualizado em 11 fev 2022, 08h37 - Publicado em 11 fev 2022, 08h34
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  • O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou que cidadãos americanos na Ucrânia devem deixar o país imediatamente, em meio às tensões de uma possível invasão da Rússia ao país vizinho. Em entrevista à rede NBC, ele acrescentou que não pretende enviar soldados para resgatar aqueles que queiram fugir do país em caso de uma invasão russa, já que haveria “uma guerra mundial quando americanos e russos começam a atirar uns contra os outros”.

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    “Os cidadãos americanos devem sair agora”, afirmou ao âncora Lester Holt, em trechos divulgados na quinta-feira, 10. “Não é como se estivéssemos lidando com uma organização terrorista. Estamos lidando com um dos maiores Exércitos do mundo. É uma situação muito diferente, e as coisas podem sair do controle rapidamente”.

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    Questionado sobre o envio de tropas para resgatar cidadãos americanos no país europeu, Biden perguntou “Como faríamos isso? Como iríamos encontrá-los?”. De acordo com dados do Departamento de Estado dos EUA, havia 6.500 cidadãos americanos na Ucrânia até o último mês de outubro.

    Na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou os Estados Unidos e a Otan, principal aliança militar ocidental, de tentar empurrar a Rússia para uma guerra, mesmo esperando que os diálogos continuem. Autoridades do governo americano acreditam que Putin ainda não tomou a decisão de invadir, porém esperam que isso possa acontecer nas próximas semanas. 

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    Pouco depois, o governo russo novamente acusou Washington de aumentar as tensões na região após o anúncio de que enviariam mais de 3.000 soldados para a Alemanha, Romênia e Polônia. 

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    Separadamente na quinta-feira, o Departamento de Estado emitiu um alerta de que os EUA “não serão capazes de retirar cidadãos americanos no caso de uma ação militar russa em qualquer ponto da Ucrânia”, alertando que seu serviço consular regular, incluindo para ajuda a cidadãos que querem deixar o país, seria “severamente impactado”.

    Também na quinta-feira, a Rússia deu início a dez dias de exercícios conjuntos com o Exército de Belarus, transferindo cerca de 30.000 soldados, dois batalhões de sistemas de mísseis terra-ar e diversos caças para os arredores de Minsk. Os treinamentos, no entanto, estão sendo vistos pelos Estados Unidos e pela Otan como pretexto para Moscou aumentar ainda mais o número de tropas ao longo da divisa com território ucraniano. A capital ucraniana, Kiev, fica a cerca de 200 quilômetros da fronteira com Belarus.

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    De acordo com o Ministério da Defesa da Ucrânia, há, atualmente, mais de 127.000 soldados russos posicionados perto das fronteiras ucranianas. A Rússia cercou o norte da Ucrânia, onde a fronteira é mais desguarnecida, posicionando seu Exército como uma ferradura, cercando a região por três lados, em territórios de Belarus, de quem é aliada.

    O Kremlin é contra a possível adesão de Kiev à aliança militar da Otan e vem alertando que uma confirmação terá consequências graves. Segundo o presidente russo, Vladimir Putin, uma eventual adesão do país vizinho à Otan é uma ameaça não apenas à Rússia, “mas também a todos os países do mundo”. Segundo ele, uma Ucrânia próxima ao Ocidente pode ocasionar uma guerra para recuperar a Crimeia – território anexado pelo governo russo em 2014 –, levando a um conflito armado. 

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    A Aliança, por sua vez, afirma que “a relação com a Ucrânia será decidida pelos 30 aliados e pela própria Ucrânia, mais ninguém” e acusa a Rússia de enviar tanques, artilharia e soldados à fronteira para preparar um ataque.

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