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Chuvas fortes deixam 49 mortos e 50 desaparecidos no Japão

Ainda há previsão de mais chuvas e diversas cidades estão em alerta de deslizamento de terra, elevação dos rios e ventos fortes

Por Redação
Atualizado em 7 jul 2018, 14h11 - Publicado em 7 jul 2018, 11h57

Cerca de 50 pessoas estão desaparecidas e quatro em estado crítico em razão de chuvas torrenciais que já mataram ao menos 49 pessoas no oeste e no centro do Japão, informou a emissora pública NHK hoje. Mais de 1,6 milhão de pessoas tiveram de deixar suas casas.

A Agência Meteorológica do Japão manteve o alerta climático para três prefeituras na ilha principal de Honshu e citou o risco de deslizamentos de terra, elevação do nível dos rios e ventos fortes em meio ao que chamou de chuvas históricas. Em Motoyama, uma cidade na ilha de Shikoku, a cerca de 600 quilômetros da capital Tóquio, 583 mm de chuvas caíram entre ontem e a manhã deste sábado, informou a agência.

Apesar de as condições climáticas terem se estabilizado no oeste e leste do Japão, ainda havia o risco de as chuvas fortes continuarem, com áreas já saturadas enfrentando mais precipitações no domingo.

Entre os mortos estavam dois homens, um que caiu de uma ponte em um rio na cidade de Hiroshima, e outro de 77 anos em Takashima, levado pela enxurrada em um canal, onde estava para remover detritos, disse a NHK. Quatro pessoas nas províncias de Ehime, Hiroshima e Yamaguchi estavam em estado crítico depois de terem sido feridas em deslizamentos de terra, acrescentou.

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Em Okayama, a inundação de um asilo fez com que cerca de 80 pessoas ficassem temporariamente isoladas, enquanto mais de uma dezena de cidadãos se refugiou no telhado de suas casas para fugir dos transbordamentos, detalhou a agência Kyodo.

Os corpos de segurança receberam mais de cem pedidos de resgate, disse o ministro porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga, em entrevista coletiva, na qual detalhou que o governo estabeleceu um gabinete de crise.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, qualificou de “muito séria” a situação e pediu às autoridades locais que priorizem “o salvamento de vidas” e tomem medidas para evitar mais danos.

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Cerca de 650 membros das Forças de Autodefesa (exército japonês) estão participando dos trabalhos de resgate e outros 21.000 estão preparados para serem desdobrados, disse o ministro japonês de Defesa, Itsunori Onodera. Cerca de 48.000 soldados estão envolvidos nos trabalhos de resgate de feridos.

As fortes chuvas também afetaram a rede de transporte, com a suspensão dos serviços de trem bala (Shinkansen) em quase todo o território, e levaram companhias como a Mitsubishi Motors e Daihatsu Motor (unidade de fabricação de miniveículos de Toyota Motor) a suspender a produção em algumas das suas fábricas.

(Com Reuters e EFE)

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