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Chinês é condenado nos EUA por roubo de informação militar

O empresário Su Bin ajudou o exército chinês a roubar dados sobre aeronaves militares americanas

Por Da redação
14 jul 2016, 08h56

Um cidadão chinês foi condenado a quatro anos de prisão nos Estados Unidos por participar de um esquema orquestrado por membros do Exército do país asiático para roubar informação militar americana. De acordo com a sentença, divulgada nesta quarta-feira, Su Bin, de 51 anos, conseguiu acesso à “informação militar sensível” de funcionários terceirizados dos Estados Unidos e a colocou à disposição da China.

“Bin ajudou os hackers militares chineses a acessar e roubar informação sobre designs de aeronaves militares de ponta, que são indispensáveis para nossa segurança nacional”, disse John Carlin, assistente da Procuradoria Geral para a Segurança Nacional. Os projetos que eram alvo de espionagem incluíam modelos dos jatos F-22 e F-35, além do Boeing C-17, todos usados para fins militares.

Procuradores envolvidos no caso informaram que Bin, que comandava uma empresa de aviação baseada na China, mas vivia no Canadá, viajou para os Estados Unidos pelo menos dez vezes entre 2008 e 2014. Para roubar os dados, o empresário trabalhou com outros dois conspiradores não identificados. “A condenação é um castigo por sua participação confessa em uma trama de hackers orquestrada pela Força Aérea do Exército Popular de Libertação (da China) “, disse Carlin.

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O governo da China negou repetidamente qualquer envolvimento com hackers, apesar de os Estados Unidos declararem ter evidências que comprovam os esquemas de roubos de dados. Ainda assim, a imprensa estatal chinesa elogiou as atividades de espionagem de Bin e o declarou um herói nacional. “Estamos dispostos a mostrar nossa gratidão e respeito por seu serviço ao nosso país”, escreveu o jornal Global Times, ligado ao Partido Comunista.

De acordo com procuradores, Bin admitiu ter enviado e-mails informando quais pessoas, empresas e tecnologias seus colegas conspiradores deveriam hackear, além de ter traduzido o material roubado de inglês para chinês. O empresário, que foi preso em 2014 no Canadá, também deverá pagar uma multa de 10 mil dólares aos Estados Unidos pelo roubo de informações.

(Com EFE)

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