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Especialistas temem que novo coletor de lixo espacial chinês possa ser usado como artefato militar

A China lançou recentemente a nave Aolong-1 e afirma que o artefato será usado para fins de limpeza espacial, mas especialistas e militares discordam

Por Da Redação
3 jul 2016, 17h11

No sábado 25, o governo chinês colocou em órbita uma pequena nave espacial que teria como tarefa limpar o lixo espacial, os objetos inúteis que orbitam a Terra deixados por naves e satélites. No entanto, alguns analistas temem que o artefato possa ser usado com propósitos militares.

O Aolong-1 é equipado com um braço robótico que remove grandes detritos, como pedaços de antigos satélites, do espaço. Segundo o cientista de satélites da Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China, Tang Yagang, a nave é a primeira de uma série que deve ser lançada para a limpeza de detritos de origem humana.

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Entretanto, especialistas em tecnologia militar e artefatos espaciais não estão certos de que esse seja o único objetivo do governo chinês com o lançamento. “Não é realista querer remover todos os detritos espaciais com robôs. Há centenas de milhões de peças à deriva lá fora”, afirmou um pesquisador do Observatório Astronômico Nacional de Pequim, ao jornal South China Morning Post.

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Durante períodos de paz, o artefato pode ser muito útil e até mesmo impedir que grandes detritos espaciais antigos colidam com a Terra, mas durante conflitos e guerras pode ser uma arma, afirma Yagang. A nave foi desenvolvida por cientistas e militares chineses de forma totalmente confidencial, o que aumenta as suspeitas sobre sua verdadeira função.

Para alguns militares, o Aolong-1 tem potencial para ser usado como uma arma anti-satélites, ou seja, um artefato que destrói ou incapacita o funcionamento normal dos satélites. A nave chinesa é pequena e pesa somente algumas centenas de quilos, o que permitiria também que fosse produzida e distribuída em larga escala.

(Da redação)

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